Confira todas as informações da Mobilização Docente

Docentes realizam assembleia para escolher Delegados para o 37º Congresso do ANDES-SN
 

Fórum Sindical e Popular se reúne e traça estratégia de Mobilização.


Veja abaixo a Agenda de Luta

 

Trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas para lutar por seus direitos
               Centenas de trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, representantes de coletivos e do movimento social organizado estiveram nas ruas de Juiz de Fora, na sexta feira, dia 10 de novembro, para se manifestar contra a retirada de direitos implementada pelo Governo Temer. A busca pela unidade da classe trabalhadora contra a reforma da previdência, pela revogação da reforma trabalhista e da lei das terceirizações, deu a tônica das falas no protesto que ocupou a parte da frente da Câmara Municipal e depois a rua Halfeld.
Para o professor Andre Avelar, da Escola Estadual Olavo Costa, foi bom ver a movimentação de rua ganhar novo fôlego. “Importante porque sofremos ataques diretos aos direitos que levaram anos de luta e de história para serem implementados. Essas conquistas estão ameaçadas. Apenas com gente na rua que vamos conseguir barrar os ataques e a reforma da previdência”.
A professora Patrícia Duarte do CA João XXIII ressaltou a necessidade da unificação dos sindicatos . “É muito importante que haja uma unificação da esquerda não só no âmbito político mas no âmbito sindical. Que as centrais sindicais se organizem, que os sindicatos  convoquem os trabalhadores para criar mais fatos políticos ao redor do país com o objetivo  organizar a resistência dos trabalhadores”.
O presidente da APES, Rubens Luiz  Rodrigues, fez um saudação especial ao Fórum Sindical e Popular que continua na luta. “ É nas ruas o lugar para denunciar a retirada de direitos levada a cabo pelo desgoverno Temer, juntamente com sua base corrupta parlamentar. Vivemos um momento muito sombrio. Esse ato reafirma que nós vamos continuar lutando pela revogação da reforma trabalhista, pela revogação da lei das terceirizações, e vamos denunciar cada medida do governo, do parlamento e  do judiciário que insistir em retirar direitos da classe trabalhadora”.
Flávio Sereno, do Comando de Greve dos Técnicos-Administrativos, destacou o momento em que o Sintufejuf  teve seu dia de deflagração de greve. “A categoria aderiu em massa ao movimento de greve nacional da Fasubra tanto em Juiz de Fora quanto em Governador Valadares. Vale reforçar a importância de estar nas ruas junto com outros sindicatos, movimentos sociais para enfrentar essa agenda regressiva do governo Temer. Uma agenda que agride a todos nós”.
Trabalhadores estiveram nas ruas para lutar por seus direitos
MST divulga nota frente à possibilidade de despejo do acampamento em Coronel Pacheco
            Diante do iminente despejo, marcado para o dia 28 de novembro, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, acampado na Fazenda São José, em Coronel Pacheco, divulgou nota pública.

NOTA MST ZONA DA MATA

O acampamento Gabriel Pimenta se encontra na fazenda São José no município de Coronel Pacheco e conta com 310 famílias. A ocupação da fazenda São José aconteceu no dia 4 de junho de 2017 e desde então as famílias construíram nas terras improdutivas uma escola, uma padaria, uma ciranda e estão produzindo hortaliças, feijão, abóbora, milho e doces.

Na escola do acampamento, um braço da escola estadual Maria Ilydia Resende de Andrade, funcionam três turmas de EJA: uma do primeiro ao quinto ano, uma do sexto ao nono ano e uma de ensino médio, com cerca de 50 educandos e educandas.

Mais de 50 crianças moram no acampamento. As crianças em idade escolar frequentam a escola municipal em Coronel Pacheco. Cerca de 60 pessoas idosas moram também no acampamento, assim como duas pessoas com necessidades especiais.

O juiz da vara agrária estadual se recusou a ouvir as famílias acampadas durante o processo e também não veio ao acampamento, concedendo a liminar de reintegração de posse sem qualquer diálogo com as famílias.

O comando da polícia militar decidiu realizar o despejo no próximo dia 28. Não houve diálogo com as famílias acampadas e a polícia simplesmente desconsiderou que as crianças precisam terminar o ano letivo, assim como os jovens e adultos que estudam na escola do acampamento. A polícia também não levou em consideração que a maior parte das famílias não têm para onde ir.

A crise está afetando a população pobre profundamente e muitas pessoas acampadas estão desempregadas. Estas famílias não teriam como sobreviver fora do acampamento, pois não têm condições de pagar aluguel, água, luz e comida.

Devido a esses motivos as famílias decidiram que vão resistir ao despejo e responsabilizam o estado caso haja qualquer tipo de violência contra as famílias acampadas.

Coronel Pacheco, 16 de novembro de 2017.

Coordenação Regional do MST

 Docentes participarão de Caravana à Brasília dia 28 contra os ataques do governo

APES organiza transporte! Participe

              No dia 28 de novembro, docentes de todo o país participarão, em conjunto com demais categorias dos servidores públicos federais, da caravana à Brasília (DF), com manifestação na Esplanada dos Ministérios. A APES vai diponibilizar o transporte dos interessados em ir a Brasília. Quem quiser participar deve entrar em contato com o sindicato pelo tel 32151286 até o dia 22 de novembro.

O protesto foi definido pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), e tem, entre seus eixos, a luta contra a Medida Provisória 805/2017, contra a Reforma da Previdência e pelas revogações da Emenda Constitucional 95 – que congelou o orçamento da União para despesas primárias -, e da Lei das Terceirizações, além de outros ataques aos direitos dos trabalhadores e aos serviços públicos.

  Mulheres realizam Ato contra a PEC 181 em Juiz de Fora
É historia de chacina
Estão matando as mulher
Aqui o ventre não é livre
Buscam proteção na fé
Vim contar pra vocês
O verdadeiro mistério da fé
Todo homem existente
Nasceu de uma mulherOs versos da poeta Laura Conceição, que abriu o Ato Contra a PEC 181, deram o tom da manifestação realizada ontem, 16 de novembro em Juiz de Fora. Mulheres de diversas bandeiras e cores se reuniram no fim da tarde para denunciar as alterações da emenda constitucional que criminaliza o aborto em casos que atualmente são permitidos pela legislação brasileira.  O evento foi organizado pelo 8M, um Fórum que mobiliza diferentes coletivos feministas de Juiz de Fora e região em ações unificadas, e contou com a participação de representantes de organizações e partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos e de artistas da cidade.A PEC 181, conhecida como Cavalo de Tróia, foi aprovada por 18 deputados em uma Comissão Especial da Câmara. O projeto originalmente em votação tratava, porém, da ampliação da licença-maternidade nos casos de prematuridade do bebê. Os deputados aprovaram uma mudança no artigo primeiro da Constituição, enfatizando “a dignidade da pessoa humana desde a sua concepção”. Com essa ênfase, a lei abre brecha para a criminalização do aborto em situações que são atualmente permitidas pelo Código Penal brasileiro, ou seja: quando a gestação é resultado de estupro, quando a vida da gestante está em risco ou quando o feto apresenta má formação cerebral (anencefalia).

Como enfatiza Lucimara Reis, organizadora do 8M, o movimento não faz uma apologia ao aborto. “Nós apenas queremos que ele não seja criminalizado. As mulheres, principalmente negras e pobres, morrem em casa ou em locais insalubres que não têm condições de realizar esse procedimento que é tão invasivo. Não só do ponto de vista físico, mas também psicológico, da mulher. Então, defendemos que ele seja legalizado para que haja um apoio do Estado para que as mulheres – e os homens também – tenham possibilidade de se organizarem para decidirem sobre seus próprios corpos.”


Ato protestou contra PEC 181

 

Docentes da Ufop sofrem perseguição política ideológica
A Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) foi notificada, no dia 30 de outubro, pela Polícia Federal sobre a abertura de um inquérito policial federal contra os docentes André Luiz Mayer e o ex-reitor da Ufop, Marcone J. Sousa. Eles estão sendo investigados por “desobedecer” uma decisão judicial de 2013 suspendendo as atividades do programa de extensão Centro de Difusão do Comunismo (CDC-Ufop) – que contava com dois projetos e dois grupos de estudo, debate e crítica à ordem do Capital. Os docentes foram intimados a prestarem depoimento, no dia 29 de novembro, em Belo Horizonte (MG).
Um dos projetos do Centro era o Núcleo de Estudos Marxistas – Liga dos Comunistas -, coordenado pelo André Luiz Mayer, atual presidente da Associação dos Docentes da Ufop (Adufop-Seção Sindical do ANDES-SN). Após a decisão judicial de 2013, o CDC suspendeu as suas atividades, entretanto, a Liga dos Comunistas manteve os trabalhos por ser vinculado ao diretório do Grupo de Pesquisas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A abertura do inquérito foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) em maio deste ano, após uma denúncia anônima sobre a “continuidade das atividades” do Núcleo de Estudos Marxistas.
De acordo com André Luiz Mayer, o inquérito é fruto de uma perseguição política e ideológica, parte de uma política ampla, relacionada às ideias de projetos como o “Escola Sem Partido”. “Esse não é um caso isolado. Está havendo um conjunto de ações que visam perseguir grupos que tencionem o estado das coisas. É uma perseguição política e ideológica”, critica.
Segundo o docente, a defesa tem sido articulada em duas frentes, a jurídica e a política. “Em meio a esse processo fomos recebendo uma série de denúncias de perseguição política dentro da universidade, que não tinham vindo à tona porque ainda não chegaram a um inquérito”, completa André. O docente articula para que os apoiadores da liberdade de cátedra estejam presentes no depoimento, em Belo Horizonte, para demonstrar solidariedade.
Casos semelhantes de perseguição judicial e policial vêm acontecendo contra outros docentes, técnico-administrativos e estudantes em razão da militância política e social em defesa da universidade pública e do direito de organização desses segmentos que compõem a comunidade universitária. Recentemente, os docentes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) foram vítimas de processos administrativos que investigam a “conduta” deles durante a ocupação estudantil no prédio da UTFPR em 2016, contra o desmonte das políticas públicas educacionais, entre elas, a contrarreforma do Ensino Médio e, na época, a “PEC do Teto dos Gastos” – Emenda Constitucional 95/16.               Moção de repúdio
O ANDES-SN publicou uma moção em repúdio a casos como esses, que tem por finalidade “perseguir trabalhadores ou estudantes e enfraquecer a luta por uma sociedade justa, privilegiando assim, os interesses do capital de contenção dessa luta”.
“Expressamos nossa solidariedade e nosso apoio ao professor André Mayer e a todo(a)s militantes que não se intimidam e se mantém, junto com os movimentos sociais, entidades classistas e movimento estudantil, na luta intransigente pela educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada e de qualidade”, diz a nota.
A reitoria da Ufop também declarou seu repúdio ao inquérito e o apoio aos docentes investigados.

               Sobre o Núcleo
O Núcleo de Estudos Marxistas é registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa CNPq desde 2009. O núcleo é aberto a toda comunidade acadêmica, realizando encontros quinzenais para leitura e debate de textos da teoria social de Marx sobre o Capital na cena contemporânea e sobre o comunismo, além de incentivar a investigação científica (pesquisa), a produção de artigos e a divulgação em eventos e revistas.

 

 APES participa de reunião para reorganizar a classe trabalhadora
O Presidente da APES, professor Rubens Luiz Rodrigues, participou da “Reunião nacional de entidades classistas, movimentos sociais e estudantis” no último sábado, 11 de novembro, na UFRJ.  A reunião foi convocada pelo ANDES-SN com o objetivo de debater o processo de (re)organização da classe trabalhadora.
Na parte da manhã, a mesa “Partidos e organizações políticas” reuniu entidades comoa Nova Organização Socialista (NOS), o Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista (MAIS), o Movimento Esquerda Socialista (MES), o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).
À tarde, participaram da mesa Movimentos Sociais, estudantil e Centrais Sindicais” o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a CSP-Conlutas, a Intersindical, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel) e a Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes (OE-UNE).
Como resultado da reunião, foi constituída uma comissão integrada pelas entidades participantes para continuidade aos debates sobre a reorganização da classe, articular uma nova reunião nacional e promover reuniões e atividades nos estados. 
Carteirinhas do Plano de Saúde APES/UNIMED estão disponíveis na APES
 

APES está em novo endereço
            Enquanto realiza a reforma em sua sede, a APES passa a funcionar em novo endereço: Rua José Lourenço Kelmer 1300 (esquina com rua Virgulino João da Silva), salas 124 e 126. Centro Comercial São Pedro. O telefone se mantém em 32151286.

 

 

 

Não responda a esse email

As mensagens à APES devem ser enviadas pelo faleconosco@apesjf.org.br. Somente desta forma poderão ser respondidas pela entidade.