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Docentes do IF Sudeste MG debatem exigência do ponto – Assembleia será marcada no Instituto
        Num encontro promovido pela APES na tarde de quinta feira, 07 de dezembro, cerca de 50 professores e professoras do IF Sudeste MG se reuniram no Anfiteatro do Bloco A, no Campus Juiz de Fora, para debater a questão da cobrança do ponto feita pela Auditoria Interna.
Após intensos debates, os docentes solicitaram ao Diretor e aos Chefes de Departamento do Campus Juiz de Fora, presentes à reunião, que requisitassem à Auditoria uma justificativa formal com os fundamentos jurídicos apresentados para a exigência. Ficou deliberada também a realização de uma Assembleia Geral, ainda a ser marcada pela APES.
       Docentes do IF Sudeste MG reunidos para discutir a exigência de ponto
 Greve Geral: manifestantes ocupam agência da Previdência Social em ato político
A “Greve Geral Contra a Reforma da Previdência” reuniu representantes de seções sindicais e de movimentos sociais na Praça da Estação, na terça-feira, 5 de dezembro. Ao lado de diversas categorias de trabalhadores e trabalhadoras, docentes da APES estiveram presentes na manifestação, que foi convocada pelo Fórum Sindical e Popular de Juiz de Fora.
Servidores públicos municipais abriram o ato com uma assembleia geral convocada pelo SINSERPU-JF, para votar as negociações salariais com a atual administração. Em seguida, representantes das entidades presentes manifestaram o repúdio à Contra Reforma da Previdência e à campanha difamatória que o governo ilegítimo tem veiculado contra funcionários públicos, chamados de “privilegiados”.  Manifestantes seguiram em marcha pelo centro da cidade até a Agência da Previdência Social, que foi ocupada.
A manutenção da paralisação, a despeito do cancelamento da Greve Nacional pela cúpula das centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST e CSB,  demonstrou o empenho das entidades em fortalecer a resistência aos ataques do atual governo federal. Como explica o Presidente da APES, Professor Rubens Luiz Rodrigues, a presença do sindicato neste movimento reafirma a necessidade “da unidade de ação para dizer um basta a essas medidas impositivas que prejudicam a população brasileira, que retiram direitos e que comprometem o futuro da Nação. É importante nos mobilizarmos, é importante continuarmos nas ruas e é importante, sobretudo, manter a unidade para que a gente possa reverter o quadro desfavorável.”
Para o Professor Marco Escher, o ato foi importante para demonstrar à população que “somos contra essa campanha que o governo faz, uma campanha mentirosa, que tenta fazer com que a população seja a favor da Reforma da Previdência. Nós temos dinheiro e  temos condições de gerir essa previdência”, conclui o professor.
Trabalhadores em manifestação contra a reforma da previdência

 

Juiz de Fora recebe festival e feira do MST
        O Trem da Reforma Agrária chega a Juiz de Fora, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, durante todo o dia na Praça Antônio Carlos, com shows, atividades físicas e artísticas, mostras e venda de produtos produzidos pelo MST (veja programação completa abaixo). Esta é a última estação do Circuito Mineiro de Arte e Cultura, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Com o lema “Alimentar a luta, cultivar a arte!”, o Circuito passou por seis regiões do estado em sete etapas e levou atrações artísticas gratuitas, os frutos da luta pela terra e vários debates políticos abordando a alimentação saudável.

Em JF haverá mostras artísticas dos assentamentos e acampamentos da região. A feira, que propõe oferecer produtos agroindustrializados e naturais, em transição agroecológica e orgânicos a preços acessíveis para a população. E cerca de 20 atrações culturais gratuitas, de projeção estadual e regional.

Para Ênio Bohnenberger, da Direção Nacional do MST, esta é uma forma de alinhar a cultura e a política, propagandeando o projeto do movimento para o campo brasileiro.

“Nós construímos a cultura sem terra desde que rompemos as cercas do latifúndio e semeamos as primeiras plantações para nos alimentar. A partir disso, a resistência, as místicas, as músicas que cantamos, as novas relações sociais construídas, a produção agroecológica, a educação do campo são dimensões em que uma nova cultura vai se enraizando e frutificando. Os trabalhadores tem a capacidade de expressar isso em forma de arte. Queremos que a sociedade conheça essa arte e compreenda que ela não se separa da luta”, explica o Dirigente.

Destaque do evento vai para o Fusca Voador, Vozes da Rua, Chagas e Banda, MC Xuxu, Afoxe Filhos de OYÁ, Ingoma, Pereira da Viola, Bateria de samba, Aline Calixto e muito mais.

 

Ação da Polícia Federal na UFMG causa indignação e protestos
        No dia 06 de dezembro, a Polícia Federal conduziu coercitivamente a Administração Superior da UFMG, em conjunto com integrantes da Reitoria anterior, para depoimento em ação que apura supostas irregularidades no uso de recursos destinados à construção do Memorial da Anistia Política na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A ação gerou reações negativas em sindicatos, movmentos sociais em todo o país com reações negativas também nas redes sociais. A ação é denunciada como arbitrária, “com imposição de cerceamento da liberdade de expressão de professore(a)s, propaganda enganosa buscando desmoralizar o(a)s servidore(a)s e criminalizar o movimento sindical”, como frisou a nota de repúdio do ANDES-SN. Já a nota da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) ressalta que “é notória a ilegalidade da medida, que repete práticas de um Estado policial, como se passou com a prisão injustificada do Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo”. Acompanhe.

NOTA DO ANDES SOBRE OS ATAQUES ÀS UNIVERSIDADES PÚBLICAS

A diretoria do ANDES-SN vem a público repudiar a operação da Polícia Federal de 6 de dezembro de 2017, que conduziu coercitivamente o reitor, a vice-reitora da UFMG, bem como o ex-reitor e o ex-vice-reitor. A operação denominada “Esperança Equilibrista” já demonstra no próprio nome o escárnio para com todos e todas que lutaram pelo fim da ditadura militar no Brasil e por aquele(a)s que defendem a democracia neste país.

Os ataques às Universidades Públicas vão desde os sucessivos cortes e/ou contingenciamento de verbas, perseguição à(o)s que lutam, imposição de cerceamento da liberdade de expressão de professore(a)s, propaganda enganosa buscando desmoralizar o(a)s servidore(a)s e criminalizar o movimento sindical.

Durante o ano de 2017, tivemos vários casos de ações arbitrárias proferidas pela justiça e/ou Ministério Público, que impetram ações espetaculosas, como a condução coercitiva, em explícita tentativa de desmoralização da Universidade Pública.

A Universidade Pública é maior que seus(suas) gestore(a)s; ela é uma conquista da classe trabalhadora e um patrimônio da sociedade, o qual defendemos de forma aguerrida. Dessa instituição, historicamente cobramos democracia interna, transparência nas contas e averiguação de toda e qualquer denúncia de corrupção. Porém, ressaltamos, que nenhum(a) membro da comunidade acadêmica deve ser perseguido(a), punido(a), desmoralizado(a) e achincalhado(a), ainda mais em processos inconclusos que tomam por base suposições, sem conceder o direito legítimo de ampla defesa.

Para o ANDES-SN, a ação fere direitos fundamentais das pessoas e é parte de uma tentativa de desmonte do Estado brasileiro, que toma a forma de ataque ao serviço público, à(o)s servidore(a)s e às instituições. Por isto, coerente com sua histórica defesa da democracia e da universidade pública, laica, autônoma e socialmente referenciada o ANDES-SN repudia veementemente a ação da polícia federal, pois ela materializa o posicionamento seletivo que tem assumido o judiciário brasileiro.

Acompanhe Nota da Andifes

Quarta, 06 Dezembro 2017 22:05
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em nome dos (as) sessenta e três reitores (as) das Universidades Federais brasileiras, vem, mais uma vez, manifestar a sua indignação com a violência, determinada por autoridades e praticada pela Polícia Federal, ao conduzir coercitivamente gestores (as), ex-reitores (as) e docentes da Universidade Federal de Minas Gerais, em uma operação que apura supostos desvios na construção do Memorial da Anistia.

É notória a ilegalidade da medida, que repete práticas de um Estado policial, como se passou com a prisão injustificada do Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, da Universidade Federal de Santa Catarina, há pouco mais de dois meses. Apenas o desprezo pela lei e a intenção política de calar as Universidades, lócus do pensamento crítico e da promoção da cidadania, podem justificar a opção de conduzir coercitivamente, no lugar de simplesmente intimar para prestar as informações eventualmente necessárias. Ações espetaculosas, motivadas ideologicamente e nomeadas com ironia para demonstrar o desprezo por valores humanistas, não ajudam a combater a real corrupção do País, nem contribuem para a edificação de uma sociedade democrática.

É sintomático que este caso grotesco de abuso de poder tenha como pretexto averiguar irregularidades na execução do projeto Memorial da Anistia do Brasil, que tem, como uma de suas finalidades, justamente preservar, em benefício das gerações atuais e futuras, a lembrança de um período lamentável da nossa história. Na ditadura, é bom lembrar, o arbítrio e o abuso de autoridade eram, também, práticas correntes e justificadas com argumentos estapafúrdios.

As Universidades Federais conclamam o Congresso Nacional a produzir, com rapidez, uma lei que coíba e penalize o abuso de autoridade. E exigem que os titulares do Conselho Nacional de Justiça, da Procuradoria Geral da República, do Ministério da Justiça e do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria da União intimem seus subordinados a balizarem as suas atividades pelos preceitos constitucionais, especialmente quanto ao respeito aos direitos individuais e às instituições da República. A sociedade não pode ficar sob ameaça de centuriões.

A Andifes, as reitoras e os reitores das Universidades Federais solidarizam-se com a comunidade da Universidade Federal de Minas Gerais, com seus gestores, ex-reitores e com seus servidores, ao mesmo tempo em que conclamam toda a sociedade a reagir às violências repetidamente praticadas por órgãos e indivíduos que têm por obrigação respeitar a lei e o Estado Democrático de Direito. As Universidades Federais, reiteramos, são patrimônio da sociedade brasileira e não cessarão a sua luta contra o obscurantismo no Brasil.

Brasília, 6 de dezembro de 2017.

 

APES organiza seminário para estudo do caderno de textos do 37º Congresso do ANDES
     A APES promove seminário preparatório para a participação do sindicato no 37º Congresso do ANDES-SN. O estudo do Caderno de Textos vai se realizar na Faculdade de Serviço Social, sala 5403, dia 19 de dezembro entre 8h30 e 12h30 e de 14h30 às 18h. Todos os docentes interessados estão convidados a participar

 

 

Novas carteirinhas do Plano de Saúde disponíveis
    Novas carteirinhas do Plano de Saúde estão disponíveis na APES, entre 8h e 18h, de segunda a quinta, e entre 8h e 17h, na sexta-feira

Lembrando que, com a reforma da sede, a APES está funcionando no seguinte endereço: Rua José Lourenço Kelmer 1300 , salas 124 e 126. Centro Comercial São Pedro.

APES está em novo endereço
            Enquanto realiza a reforma em sua sede, a APES passa a funcionar em novo endereço: Rua José Lourenço Kelmer 1300 (esquina com rua Virgulino João da Silva), salas 124 e 126. Centro Comercial São Pedro. O telefone se mantém em 32151286.

 

 

 

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As mensagens à APES devem ser enviadas pelo faleconosco@apesjf.org.br. Somente desta forma poderão ser respondidas pela entidade.