SemanApes

Audiência Pública tem recuo do governo na questão da municipalização dos Colégios de Aplicação - Movimento Docente indica clima de desconfiança

 

               Convocada pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN), a audiência pública da Câmara dos deputados,  que discutiu a possibilidade de municipalização dos Colégios de Aplicação, assistiu a um recuo do MEC. A sugestão de que os Colégios deixassem a esfera federal constava de um ofício enviado, em julho, pelo Ministério da Educação aos reitores das IFE. Mas diante da forte rejeição, os representantes do governo modificaram o discurso,  dizendo que a proposta afetaria apenas o programa Pró infância, que institui creches dentro das Universidades Federais. De acordo com o Antônio Libério, 2º vice-presidente daRegional Leste do ANDES-SN o governo acenou com a criação de uma comissão para seguir discutindo o assunto. "Mas deixou a organização a cargo da Andifes, o que nos fez crer que não há muito empenho na execução da ideia", disse.

Professora do João XXIII relata clima de desconfiança sobre intenções do Governo Federal               

               O clima de desconfiança sobre as reais intenções do governo, no entanto, não foi desfeito. Em 2011, uma proposta de minuta do MEC, indicando a municipalização e estadualização dos CAP vazou para o Movimento Docente que reagiu de maneira incisiva, impedindo a medida de seguir adiante. Para a professora Giselle Moreira, do Colégio de Aplicação João XXIII, que esteve presente à audiência, o governo joga com a escassez de docentes para forçar a municipalização. "A falta de um Banco de Professor Equivalente nos Cap é uma das maneiras utilizadas para forçar convênios entre os Colégios e os municípios e é extremamente necessária a reposição de professores para que a qualidade dos Colégios se mantenha. Desconfiamos ser esta uma estratégia do governo para se desresponsabilizar pelo ensino básico", afirma


Professora Gisele Moreira do Colégio de Aplicação João XXIII

Docentes cobraram Banco de Professor Equivalente para Colégios de Aplicação

              A professora Márcia Cristina Fontes Almeida, Presidente da ASPUV e primeira secretária da Regional Leste do ANDES, representante do Sindicato Nacional na audiência, relata que os Cap têm visto a quantidade de professores diminuir a cada ano.  “Nós ainda temos a insegurança sobre esse assunto. Tememos que essa municipalização não seja feita num decreto, mas fatiada dessa forma”, explica. Durante o debate, Márcia cobrou do MEC a instituição do Banco de Professores nos CAP. A resposta foi que a proposta já foi enviada ao MPOG. “O movimento docente tem que ficar atento e cobrar essa medida do governo”, finaliza.

             Professor do João XXIII confirma clima de desconfiança sobre intenções do governo federal

               O professor Fernando Lamas, do Colégio de Aplicação João XXIII, que esteve presente à audiência, confirma o clima de desconfiança em relação às intenções do governo federal. Ele relata que os representantes do governo deram a entender que a educação infantil é obrigação do município e que as instituições federais de ensino superior podem, no máximo, auxiliar a rede municipal nessa função e não exercer a mesma. “Os representantes do Governo sentiram-se sim pressionados, pois as posições que foram apresentadas na audiência pública foram majoritariamente contrárias à intervenção no sentido de municipalizar. Na verdade, nenhum secretários do MEC disse, com todas as palavras, que vão municipalizar. Contudo, deixaram claro que as universidades não podem tomar o lugar do poder público municipal e estadual", disse Lamas. Ele lembra ainda que somente os colégios de aplicação não tiveram o quadro de equivalentes regulamentado, ao contrário dos Ifets, cefets, e para o nível superior.

Governo procura o ANDES devido à baixa adesão docente à Funpresp

               

O governo está preocupado com a baixa adesão de docentes à Funpresp. A informação é da própria Fundação, que juntamente com representantes dos Ministérios da Previdência, Planejamento e da Educação – MPAS, MPOG e MEC -, procurou o ANDES-SN em busca de diálogo, em reunião realizada no dia 18 de setembro.
                A campanha protagonizada pelo ANDES-SN foi importante para a alta rejeição, com a produção de materiais como a cartilha, enviada pela APESJF pelo correio aos docentes do IF Sudeste MG e da UFJF, além do panfleto e o cartaz, que mostram a realidade da Funpresp.
                O material evidencia os riscos e o caráter de desresponsabilização do Estado, protagonizado pelo Fundo .“A leitura da cartilha induz o servidor a não aderir ao Funpresp”,  reconheceu o secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Jaime Faria Junior.             

Faculdade de Serviço Social organiza seminário sobre lutas sociais

               Organizado pela Faculdade de Serviço Social e o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), se realiza, entre os dias 04 e 06 de novembro, o III Seminário Internacional “Hegemonia, Lutas Sociais e Serviço Social”, no anfiteatro de Estudos Sociais da UFJF.
Dentre as temáticas abordadas no seminário, a relação entre lutas sociais, o contexto de crise contemporânea na Europa e de desenvolvimento econômico na América Latina – como expressões articuladas da nova rodada da reprodução ampliada do capital – e o Serviço Social, problematizando teoricamente a categoria “hegemonia”.

               Professora informa que docentes vão discutir manifestações de junho
               “Nossos seminários se realizam de 2 em 2 anos, e estamos na sua terceira edição. A expectativa é de manter um público aproximado de 360 pessoas, para discutir os movimentos e as lutas sociais no Brasil e no mundo, inclusive as manifestações populares de junho no Brasil”, relata a professora Cláudia Mônica dos Santos, organizadora do seminário.
              Dentre os professores convidados: Guido Liguori, Maria Lúcia Durigueto, Jaime Osório, Ricardo Antunes, Tatiana Dahmer, Cristina Bezerra, Henri Acserald, José Paulo Netto e outros.


 

Faculdade de Serviço Social organiza seminário sobre lutas sociais

               Organizado pela Faculdade de Serviço Social e o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), se realiza, entre os dias 04 e 06 de novembro, o III Seminário Internacional “Hegemonia, Lutas Sociais e Serviço Social”, no anfiteatro de Estudos Sociais da UFJF.
Dentre as temáticas abordadas no seminário, a relação entre lutas sociais, o contexto de crise contemporânea na Europa e de desenvolvimento econômico na América Latina – como expressões articuladas da nova rodada da reprodução ampliada do capital – e o Serviço Social, problematizando teoricamente a categoria “hegemonia”.

               Professora informa que docentes vão discutir manifestações de junho
               “Nossos seminários se realizam de 2 em 2 anos, e estamos na sua terceira edição. A expectativa é de manter um público aproximado de 360 pessoas, para discutir os movimentos e as lutas sociais no Brasil e no mundo, inclusive as manifestações populares de junho no Brasil”, relata a professora Cláudia Mônica dos Santos, organizadora do seminário.
              Dentre os professores convidados: Guido Liguori, Maria Lúcia Durigueto, Jaime Osório, Ricardo Antunes, Tatiana Dahmer, Cristina Bezerra, Henri Acserald, José Paulo Netto e outros.


 

Próximo de seu julgamento, a APESTV entrevista professor André Nogueira
sobre criminalização do movimento social

               No dia 2 de outubro o professor André Nogueira será julgado, sob a acusação de desobediência civil. André e outros professores acompanhavam a mobilização pacífica de estudantes em apoio à greve da educação estadual em 2011, quando os policiais exigiram que ele retirasse os estudantes das ruas. Na entrevista, ele relata o ocorrido.

               O Movimento Social de Juiz de Fora prepara uma grande manifestação para o dia do julgamento, que se realiza na quarta-feira às 12h30 em frente a Câmara Municipal no Parque Halfeld.

Clique aqui para ver a matéria

 


BAILE DA APESJF

               Os convites para a tradicional festa, promovida pela APESJF-SSind, já
estão à venda na sede da Seção Sindical. A mesa, com quatro lugares, custa
R$ 250. O valor pode ser parcelado. O Baile Docente será realizado no dia
26 de outubro, sábado, às 22h, no Metropolitan Hall (Avenida Rio Branco,
3.820 - Bairro Alto dos Passos).