SemanApes

Professores da UFJF e do If Sudeste MG paralisam em 19/04

Os professores, reunidos em assembléia na manhã de 11/04, aprovaram paralisação na UFJF e no IF Sudeste MG no dia 19/04, com assembléia neste mesmo dia, às 16hs, na sede da APESJF, cuja pauta será avaliação da conjuntura e decisão sobre nova paralisação, junto com o movimento nacional dos Servidores Públicos Federais, no dia 25/04, além do indicativo de greve proposto pela última reunião do Setor da Federais do ANDES-SN.

Os docentes destacaram a importância de se intensificar a mobilização para que o movimento obtenha resultados mais efetivos das audiências que a Diretoria Nacional do ANDES-SN terá com o governo nos próximos dias 13, 19 e 25 de abril.

A assembléia geral do próximo dia 19/04 foi considerada primordial para que os docentes possam avaliar, politicamente, as dificuldades e perspectivas do movimento, não só em termos da reestruturação da carreira docente, mas também frente a uma virtual inexistência de reajuste salarial para os Servidores Públicos Federais em 2012.

.

Consulta sobre mudança do Regimento será realizada na sede do sindicato

Na assembleia dos docentes de 11/04, exclusiva para debater a modificação no Regimento da APESJF, o professor Paulo Cesar Ignácio fez um relato das propostas apresentadas pelos professores filiados, visando a melhoria do estatuto. As principais mudanças encontram-se no processo eleitoral, que poderá ter mais tempo entre a inscrição de chapa e a realização do pleito, e na composição da base, permitindo a filiação ao sindicato de docentes de outras instituições, visando manter, na APESJF,os professores do IF Sudente MG. Para a aprovação das modificações, um livro de assinaturas está disponível na sede do sindicato, contendo junto o novo regimento.

Os docentes indicaram a necessidade de que todos concordem com as modificações possam vir à APESJF assinar o documento, legitimando assim o processo.


Professor Paulo Ignácio explicando as modificações no regimento


Governo vai insistir em 8% do PIB em educação

O governo federal deverá insistir na meta de investimento total de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação. A informação foi dada pelo relator do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), após reunião fechada entre deputados ligados ao setor e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, realizada nesta terça-feira (10).

O valor é o mesmo apontado pelo próprio Vanhoni, relator na Comissão Especial, em sua proposta de substitutivo ao PNE, que trata de metas e estratégias para a Educação nos próximos dez anos. Os 8% de investimento total incluem bolsas de estudo e recursos de financiamento estudantil; e correspondem a 7,5% de investimento público direto. Hoje, União, estados e municípios aplicam, juntos, em torno de 5% do PIB em educação.

O encontro a portas fechadas entre Mantega e os deputados foi criticado pelas entidades que defendem a aplicação mínima e imediata de 10% do PIB na Educação. O percentual, de acordo com vários estudos, é o mínimo necessário para começar a reverter o quadro de total precariedade do ensino público no país.

Leia mais