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Trabalhadores vão ocupar Brasília no dia 24 de abril

        Professores, Técnicos Administrativos, Estudantes, Servidores Públicos e trabalhadores em geral estão se organizando em todo o país para a Marcha a Brasília, no dia 24 de abril. O movimento vem sendo construído desde o ano passado, com o objetivo de unificar os movimentos sociais na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e da juventude. A iniciativa é parte de uma Jornada de Lutas, impulsionada pela CSP-Conlutas seus sindicatos e movimentos afiliados e diversas organizações – A CUT Pode Mais, CNTA, Cobap, Condsef, CPERS e entidades nacionais e sindicatos locais, MST, ANDES, ANEL e várias organizações do movimento social.

        O objetivo é defender os direitos sociais e trabalhistas e denunciar a política econômica do governo federal. Denunciar o ACE (Acordo Coletivo Especial), que está em análise pelo governo e que vai permitir a flexibilização de direitos trabalhistas; cobrar a anulação da reforma da previdência aprovadas com dinheiro do mensalão; moradia digna contra as remoções provocadas pelas obras da Copa estão entre as bandeiras da marcha. Para Paulo César Ignácio, presidente da APESJF, “a organização da marcha é muito importante porque vai pressionar o governo e demonstrar a insatisfação da classe trabalhadora diante das políticas que vêm sendo implantadas. Representa a união de todos em defesa dos direitos trabalhistas e da melhoria das condições de vida”, destaca.


No dia 24 de abril, a Marcha sairá do estádio Mané Garrincha, local de concentração, às 9h30, para percorrer as ruas da capital federal e terminar às 12h30. No início da tarde, vão se realizar reuniões e outras atividades programadas por categorias em ministérios e no Congresso Nacional.  De acordo com o 3º secretário do ANDES-SN, Rondon de Castro, que participou da reunião preparatória da Marcha na última quarta feira, foram tomadas providências para a vinda de mais 2.500 trabalhadores e fechadas questões referentes a transporte, água, alimentação, carro de som e segurança. “As expectativas estão altas, as pessoas que vêm estão entusiasmadas e devem realizar atos após a Marcha. Estamos esperando entre 15 e 20 mil pessoas”, afirma Castro.    

      

Marcha terá Ato da Educação


No mesmo dia da Marcha sobre Brasília, a partir das 14h, será realizado o Ato da Educação, em frente ao MEC. O Ato ocorre em defesa das melhorias nas condições de ensino e de trabalho, em defesa do investimento imediato de 10% do PIB para a educação pública e contra a implementação da Ebserh que ataca a autonomia e privatiza os hospitais universitários (HU). O Ato também irá cobrar, do governo Dilma e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o atendimento das pautas acumuladas com a greve de 2012.

No Ato da Educação também ocorrerá o lançamento do Dossiê sobre a precarização das condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino (IFE) e a reafirmação das lutas pela educação pública brasileira.

Várias entidades vinculadas ao movimento em defesa da educação pública brasileira irão compor o Ato, entre elas: ANDES-SN; Sinasefe; CFESS; CSP-Conlutas; Anel; Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe; Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e coletivos de oposição de esquerda da UNE: Vamos à luta; Barricadas abrem caminhos; Juntos; Levante; Rompendo amarras.

Bandeiras da Marcha

- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;

- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;

- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;

- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);

- Aumento geral dos salários;

Uma plataforma política foi aprovada pelas entidades que participam desta jornada:

- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;

- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;

- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;

- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;

- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);

- Aumento geral dos salários;

- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;

- Em defesa da educação e da saúde públicas;

- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;

- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;

- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;

- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;

- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;

- Contra toda forma de discriminação e opressão.

Jornada Nacional de Lutas

APESJF debate democratização na comunicação e realiza curso de formação

Juiz de Fora sedia nos dias 03, 04 e 05 de maio, atividade de debate e formação como parte da Jornada Nacional de Lutas. A promoção do evento é da APESJF, Sintufejuf, Sindicato da Construção Civil, Sinserpu, Sindicato dos Rodoviários e Sindicato dos Têxteis de Juiz de Fora

No dia 03 de maio a Formação Sindical e a Democratização da Comunicação são temas de um debate que se realiza na Sede da APESJF às 18h. O evento conta com a presença de Vito Gianotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação, do profº Paulo Roberto Figueira Leal da Faculdade de Comunicação e Adenide Petrina Bispo, líder comunitária do Bairro Santa Cândida e professora de história. Formada em Filosofia pela UFJF, militante pela democratização dos meios de comunicação.

Nos dias 04 e 05 os sindicatos promovem um curso de Comunicação Sindical e Disputa de Hegemonia com Vito Gianotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação. O evento vai se dar na Rua Batista de Oliveira 347, no segundo andar, sede da Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Juiz de Fora

 


Vice presidente do ANDES debate carreira na APESJF

      Como parte do calendário de Lutas, aprovado na última reunião do Setor das Federais, a APESJF realiza em 21 de maio o painel  “A lei 12772 e os desafios do Movimento Docente” com a presença do vice presidente do ANDES-  Luiz Henrique Schuch. O evento tem caráter de mobilização dos docentes e marca a data de um ano da última greve docente.

 

APESTV entrevista Rosângela Batistoni, professora da UFJF.

APESTV entrevista Rosângela Batistoni, professora que sofreu perseguição pelo Ditadura Militar de 1964. Ela fala de anistia e da Comissão da Verdade, criada pelo ANDES-SN no último congresso como parte de um esforço nacional para não deixar impunes agentes civis ou militares que torturaram e cometeram crimes durante o regime de exceção. A Comissão vai ser sistematizada no próximo CONAD e vai levantar informações sobre docentes que sofreram torturas e perseguições durante a ditadura militar.

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