No mesmo dia da Marcha sobre Brasília, a partir das 14h, será realizado o Ato da Educação, em frente ao MEC. O Ato ocorre em defesa das melhorias nas condições de ensino e de trabalho, em defesa do investimento imediato de 10% do PIB para a educação pública e contra a implementação da Ebserh que ataca a autonomia e privatiza os hospitais universitários (HU). O Ato também irá cobrar, do governo Dilma e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o atendimento das pautas acumuladas com a greve de 2012.
No Ato da Educação também ocorrerá o lançamento do Dossiê sobre a precarização das condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino (IFE) e a reafirmação das lutas pela educação pública brasileira.
Várias entidades vinculadas ao movimento em defesa da educação pública brasileira irão compor o Ato, entre elas: ANDES-SN; Sinasefe; CFESS; CSP-Conlutas; Anel; Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe; Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e coletivos de oposição de esquerda da UNE: Vamos à luta; Barricadas abrem caminhos; Juntos; Levante; Rompendo amarras.
Bandeiras da Marcha
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
- Aumento geral dos salários;
Uma plataforma política foi aprovada pelas entidades que participam desta jornada:
- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
- Aumento geral dos salários;
- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
- Contra toda forma de discriminação e opressão. |