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Governo apresenta nova proposta para apreciação de docentes federais

 

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) enviou, na noite de quarta-feira (18), um ofício ao ANDES-SN, intitulado “Proposta do Governo para negociação 2015”. O ofício, assinado por Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do MPOG, traz diversas propostas já rejeitadas pelo Sindicato Nacional a partir da deliberação de assembleias gerais nas Instituições Federais de Ensino (IFE), além de novos elementos, que propõem amarrar, já em acordo em 2016, compromissos até 2019.

A proposta mantém o reajuste salarial de 10,8%, dividido em duas parcelas, 5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017, o que já foi rejeitado pelas assembleias. O MPOG também reitera a proposta original de reajuste em benefícios. Traz, como novidade, um elenco de pontos a serem tratados em grupo de trabalho no MEC e uma proposta de estruturação da malha remuneratória, em três parcelas: 2017, 2018 e 2019.

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Carta à Comunidade Universitária da UFJF

  A Universidade Federal de Juiz de Fora vive hoje um momento extremamente grave da sua trajetória. A crise nacional, que atinge as Instituições Federais de Ensino e motivou a greve dos docentes, por mais de quatro meses, ganha uma outra dimensão e apresenta um novo e preocupante elemento: a renúncia do Reitor da UFJF.
Os motivos pessoais alegados para a renúncia devem ser respeitados. No entanto, entende-se que um grave contexto institucional se apresenta: obras paralisadas; outras previstas que não serão iniciadas, conforme informações oficiais fornecidas pela Administração Superior; obras concluídas, mas não entregues à comunidade; cortes em bolsas de Docentes, Técnicos Administrativos em Educação e Estudantes; além de reconhecidos problemas para custeio cotidiano.
Ressalta-se, nesse contexto, a precária situação de Governador Valadares, agravada por um momento de calamidade. Não é desconhecido o descaso com o campus avançado que tem suas condições estruturais e de ensino, pesquisa e extensão negligenciados pela administração da UFJF, desde a sua criação.
A APES reafirma seu compromisso histórico de defesa da UFJF. Que esse momento agudo na história da instituição permita, a toda a comunidade acadêmica, uma profunda reflexão, ampla participação e discussão coletiva para que se garanta, dentro da continuidade do procedimento democrático de escolha de Reitor e Vice-Reitor, o caminho para a estabilidade institucional.Diretoria e Conselho de Representantes da APES

Carta aos sindicalizados

 

Juiz de Fora, 30 de Outubro de 2015.

DA: APESJF-SSind.
Para: Sindicalizadas(os)

 

Vimos informar que, no contracheque de Novembro de 2015, a ser recebido no início de Dezembro de 2015, vamos proceder o desconto da mensalidade de novembro e a 13ª mensalidade, nos moldes já praticados, sendo efetuado o desconto de 1% sobre o vencimento básico e 1% sobre RT ( Retribuição por Titulação).

Desde já agradecemos a compreensão, e colocamo-nos a disposição para maiores esclarecimentos que se fizerem necessários

Atenciosamente,

 

 

Joacir Teixeira de Melo
Presidente APESJFSSind.

 

 

Custódio Gouvêa Lopes da Motta
1º Tesoureiro APESJFSSind.

Clique aqui para ver o ofício

 

Docentes federais realizam Dia Nacional de Lutas pela Educação Pública

 

As Seções Sindicais do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Setor das Ifes) realizaram, na última terça (17), um Dia Nacional de Lutas em defesa da Educação Pública. A mobilização, deliberada durante a última reunião do Setor, reafirmou a posição dos docentes contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015, o Projeto de Lei (PL) 4643/2012 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/2014, que atacam diretamente o caráter público da educação.

Giovanni Frizzo, 1º vice-presidente da Regional Rio Grande do Sul e um dos coordenadores do Setor das Ifes do ANDES-SN, afirma que as mobilizações do dia 17 foram pensadas a partir do aprofundamento da mercantilização e da precarização da educação pública por conta de projetos do governo federal e de parlamentares. “Realizamos uma série de ações, em todo o país, para dialogar com a população sobre o prejuízo que esses ataques podem causar. Também pressionamos os parlamentares para que votem contra os projetos privatistas, e as reitorias para que se posicionem em defesa da educação pública”, afirmou o docente.Na Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), a Associação dos Docentes da instituição (Adufpel – Seção Sindical do ANDES-SN), participou de audiência com a vice-reitora Denise Gigante para debater os projetos que atacam a educação. A Adufpel-SSind entregou à administração da universidade um documento solicitando a posição da reitoria sobre os projetos. Denise afirmou que a gestão irá se posicionar sobre o documento, que também foi encaminhado aos Conselhos Superiores da Universidade.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Mato Grosso (Adufmat – Seção Sindical do ANDES-SN) tem atuado para que os deputados federais de seu estado votem contrários à PEC 395 em plenário. Seis dos oito deputados federais de Mato Grosso votaram a favor da proposta. Por conta das manifestações dos docentes, três deputados federais da bancada mato-grossense já se manifestaram e devem votar contra a PEC no segundo turno – dois deles foram favoráveis na primeira votação. Outro deputado prometeu repensar sua posição.

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Estudantes ocupam mais de 60 escolas em São Paulo

A onda de ocupações de escolas estaduais em São Paulo cresce vertiginosamente. O movimento que começou, na última semana, com três escolas ocupadas contra o projeto de “reestruturação” da educação básica no estado – que prevê o fechamento de 94 centros de ensino – já chega a 67 ocupações na tarde desta quarta-feira (18), e segue crescendo.

Nem mesmo as ameaças do governo do estado de realizar reintegrações de posse com uso de força policial surtiu efeito para desmobilizar os estudantes que lutam por seus direitos. Após a decisão judicial que suspendeu todas as reintegrações de posse, o movimento aumentou. A pressão de governo e Polícia Militar continua, mas a participação da comunidade, de pais, professores e movimentos sociais e populares nas ocupações tem se mostrado fundamental para que o processo de lutas continue.

As ocupações, que iniciaram na capital do estado, e apenas em escolas que o projeto de “reestruturação” prevê fechar, se expandiram para a região metropolitana, litoral e interior. A Escola Técnica Guaracy Silveira, em Pinheiros, na capital, também foi ocupada.

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