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APES tem audiência nesta segunda-feira com Reitor do IF Sudeste MG para
debater a política do Instituto para a prestação de serviços junto à comunidade externa

              A diretoria da APES participa, em conjunto com representantes do SINASEFE, de uma audiência com o Reitor do IF Sudeste MG, Paulo Rogério Araújo, às 10h da manhã de segunda-feira, 14 de março. Em pauta, a necessidade de maior discussão com a comunidade sobre a política do Instituto para a prestação de serviços junto à comunidade externa.

Confira abaixo a nota divulgada na sexta-feira passada pela APES

A APES vem manifestar sua preocupação com a forma como a Administração Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais aprovou  no Conselho Superior sua política para a prestação de serviços junto à comunidade externa, sem realizar a discussão com a comunidade sobre as implicações e o alcance dessas modificações no âmbito da instituição pública.
A relação das Instituições Federais de Ensino (IFE) com o mercado tem gerado severas críticas. A atuação das Fundações ditas de Apoio tem sido alvo de ações do Tribunal de Contas da União, além de ser diretamente criticada por setores que defendem a autonomia das IFE e sua independência frente ao sistema econômico, além das inúmeras acusações de uso indevido do patrimônio público, pelos interesses de corporações e grupos econômicos  que atendem a interesses privados exclusivamente. Os problemas, que não são poucos, têm sido expostos publicamente em diversas IFE. As fundações têm sido alvo de ações jurídicas nos Tribunais, dado os descalabros que têm proporcionado.
O Sindicato entende que, dada a importância do assunto e seu conteúdo controverso, além das consequências políticas desta ação, a discussão sobre as regras deve ser estendida a toda a comunidade acadêmica, num amplo debate, que possa construir uma decisão democrática, consciente, participativa e que responda ao interesse público.

Acompanhe aqui, entrevista do
 Procurador da República Marcelo Borges de Mattos Medina
sobre a questão das Fundações

 

Direção da APES visita campus avançado da UFJF em Governador Valadares
        O Presidente da APES, Prof.  Joacir Teixeira de Melo, e o Vice Presidente, Prof. Agostinho Beghelli Macedo Filho,  acompanhados do jornalista do sindicato, vão visitar o campus avançado da UFJF em Governador Valadares nos dias 15 e 16 de março. O objetivo é colher dados e informações sobre as condições de trabalho e estudo no local.
A partir da interlocução com Docentes, Estudantes e Técnicos Administrativos em Educação,  a Diretoria do Sindicato  irá organizar um documento  que aponte os problemas vividos  pela comunidade acadêmica. O resultado final desse trabalho será entregue à nova Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora, diagnosticando as demandas e necessidades.
Desde sua criação, o campus avançado tem enfrentado uma série de problemas com a falta de infraestrutura, de materiais necessários para laboratórios, falta de telefone, internet, condições insatisfatórias de espaço e escassez de recursos básicos para o seu funcionamento.
Fruto de um projeto governamental de expansão do ensino federal, que foi muito criticado pelos sindicatos, por não apresentar os investimentos necessários à manutenção da qualidade do ensino, o campus de Governador Valadares não foge a esta regra.
Fica claro que a Administração Superior, que deu inicio à criação do campus, não se preocupou em atender às necessidades mínimas de infraestrutura para o início das atividades acadêmicas, tendo em vista que, até hoje, estas são realizadas em vários locais alugados. Nem mesmo a sede própria, para centralizar a administração do campus, foi concebida.
A diretoria do sindicato já esteve visitando, algumas vezes, o campus avançado, onde constatou, não apenas a falta de infraestrutura, mas os problemas de falta de comunicação entre o campus de Juiz de Fora  e o de Governador Valadares, fato que agudiza os problemas da instituição. A questão das condições de ensino são tão graves que os estudantes do  Curso de Odontologia de Governador Valadares paralisaram as atividades desde o dia 29 de fevereiro e, no início dessa semana, ocuparam a Reitoria em Juiz de Fora.
Os problemas vividos já foram, por diversas vezes, apresentados pela APES em audiências com a Administração Superior passada, cobrando resoluções da Reitoria, que atendam as condições de trabalho e estudo daquela comunidade acadêmica.  No entanto, os problemas que mais afetam a qualidade de ensino não foram solucionados como, por exemplo, a construção de uma sede própria para o campus avançado da UFJF em Governador Valadares, levando com isso a APES de volta ao local para nova interlocução com a comunidade acadêmica.

Na França, meio milhão de pessoas foram às ruas contra a reforma trabalhista 


Mobilizações devem ganhar força no próximo período;
no dia 31 de março trabalhadores realizam greve geral e manifestações


Nesta quarta-feira, 9 de março, mais de 500 mil estudantes e trabalhadores franceses foram às ruas para protestar contra a reforma trabalhista que o governo quer impor. Somente na capital francesa, mais de cem mil pessoas ocuparam a Praça da República, ponto alto das grandes manifestações em Paris. Hoje, 7 em cada 10 pessoas na França reprovam a reforma trabalhista proposta pelo governo. A União Sindical Solidaires, parceira da CSP-Conlutas e que também compõe a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, marcou presença nos atos desta quarta.Na França, como no Brasil, ocorre um fenômeno mundial, tendo como norte o neoliberalismo, de tentativa de retirada dos direitos trabalhistas em prol de uma ordem econômica “mais equilibrada”. A APES, durante anos, tem lutado, em conjunto com o ANDES e trabalhadores, contra esses ataques que vem sistematicamente prejudicando a classe trabalhadora. Hoje em dia, dentre suas várias frentes de luta, o Sindicato Nacional tem combatido o Funpresp, o fundo de previdência privada que o governo tenta implementar a todo custo; a nova reforma da previdência, anunciada como prioridade para o governo federal, além dos ataques às carreiras docentes das Federais. É preciso que professores e professoras sigam atentos e unidos para fazer frente a essa guerra que tem sido travada no mundo do trabalho.Fonte: http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=8030

TCU decide que cessão de servidores à Ebserh não é obrigatória

O Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que não é obrigatória a cessão de servidores das universidades federais à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), nas instituições onde os Hospitais Universitários sejam geridos pela empresa. De acordo com o entendimento do TCU, publicado em acórdão nesta semana, a cessão dos servidores dos HU depende do interesse dos trabalhadores e cabe à reitoria das universidades e não à Ebserh ou ao MEC a decisão.A APES entende que a Ebserh é um retrocesso na referência social da qualidade dos serviços dos Hospitais Universitários por representar a mudança de seu caráter público para se adequar ao sistema econômico e ao lucro, além de um ataque frontal à autonomia das IFE e uma ingerência indevida do mercado na saúde e no ensino.O sindicato lutou pela rejeição da EBSERH na UFJF e, mesmo contra toda a força do governo, os trabalhadores recusaram a adesão por meio de um plebliscito, que não foi respeitado pela Administração Superior. A decisão do Tribunal de Contas da União é uma vitória pelo respeito à autonomia universitária, garantida no artigo 207 da Constituição Federal.

Nos links abaixo, é possível conferir vídeos realizados pela APES tratando da Ebserh

InformAPES especial EBSERH: http://www.apesjf.org.br/confira-informapes-especial-ebserh1

APESTV entrevista a professora Claudia March: http://www.youtube.com/watch?v=5iwcv6_edN0&feature=plcp

APESTV entrevista a professora Sara Granemann: http://www.youtube.com/watch?v=KugijjwHnU8&feature=plcp

APESTV entrevista o TAE Flávio Sereno: http://www.youtube.com/watch?v=HBSu6bCv_TI&feature=plcp

Conselho do Hospital Universitário da UFF aprova Ebserh em reunião fechada

Direção do Huap realizou reunião a portas fechadas por força policial. Decisão deverá ser contestada por desrespeito ao regimento do Conselho Deliberativo
O Conselho Deliberativo do Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap) aprovou em menos de 20 minutos a cessão da unidade à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em uma reunião realizada fora das dependências acadêmicas da Universidade Federal Fluminense (UFF) e fechada à participação de estudantes, técnico-administrativos e professores.
A Procuradoria Federal de Niterói junto à UFF, na rua São Pedro, no Centro, amanheceu cercada por policiais militares do 12º Batalhão e por guardas municipais –por volta das 9 horas da manhã chegaram também policiais federais, armados com escopetas e fuzis. O local foi escolhido pelo diretor-geral do Huap, Tarcísio Rivello, para realizar a reunião que decidiria pela transformação do hospital universitário em uma filial da Ebserh.
Renata Vereza, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff SSind.),  ressaltou que a forma como o tema vem sendo tratado na UFF e a o uso da força policial na reunião desta terça corroboram o caráter antidemocrático da gestão atual da instituição.  “A falta de democracia interna tem sido uma marca dessa gestão da UFF, que tem impedido a comunidade universitária de participar das decisões que vão incidir sobre ela mesma”, afirmou.
O movimento contrário à adesão da UFF à Ebserh irá questionar judicialmente o resultado da reunião, que não contou nem com metade dos conselheiros previstos. Segundo Vereza, o resultado da votação demonstra que, além de não ter um quórum representativo, o conselho também está dividido em relação à entrega do Huap à gestão da Ebserh. “Isso mostra como a universidade está dividida nessa questão e que há a necessidade de discutirmos e decidirmos no acúmulo do debate, porque mesmo dentro do conselho não há uma decisão unânime. Eles estão tentando, através de mil estratégias, impor a adesão à Ebserh”, avaliou.
A presidente da Aduff SSind. lembra que a decisão desta terça significa que o Conselho Deliberativo do Huap indicou a assinatura do contrato com a Ebserh, mas a decisão final tem que passar ainda pelo Conselho Universitário da UFF. “Não é a aprovação final. A luta ainda não acabou”, ressaltou.

Fonte: http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=8028