APES, SINTUFEJUF e a direção do Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG se reúnem para discutir condições de trabalho e de funcionamento do Campus JF

A APES e o SINTUFEJUF reuniram-se nesta segunda-feira, 21 de junho, com a direção do Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG, para discutir sobre as condições de trabalho de docentes e servidores/as técnico-administrativos em educação, assim como os impactos dos cortes orçamentários no funcionamento da instituição.

A reunião foi solicitada pelas entidades e estiveram presentes os representantes da APES Augusto Cerqueira, Miguel Faria e Thales Soares, e representantes do Sintufejuf; Flávio Sereno, Daniele Fabre e Tiago Melo. Pelo Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG, participaram a diretora geral do campus Cláudia Valéria Gávio Coura, juntamente com os(as) diretores(as) sistêmicos de ensino, Eugênia Jabour; pesquisa, inovação e pós-graduação, Alessandro Del’Duca Teixeira; extensão e relações comunitárias, Jacqueline Rodrigues Gonçalves da Costa; administração e planejamento, Fabrício Tavares de Faria; desenvolvimento institucional, Alexandre Rocha Duarte, e o coordenador de gestão de pessoas, Hugo Leonardo Campos.

As entidades apresentaram à direção suas preocupações com as condições de trabalho de trabalhadores e trabalhadoras do instituto, e solicitaram esclarecimentos sobre os impactos dos cortes e bloqueios orçamentários no funcionamento do campus, em especial em um cenário de possível retorno presencial.

A diretora do Campus JF, Cláudia Coura, juntamente com as diretorias sistêmicas do campus, apresentou às entidades dados relativos à questão orçamentária do campus. Além disso, Cláudia Coura citou o trabalho de reorganização de comissões do Projeto Reencontro e a criação  de uma subcomissão interna do campus que vêm desenvolvendo estudos de reorganização dos espaços para o estabelecimento de procedimentos de segurança sanitária necessários num contexto de possível volta das atividades presenciais. No entanto, Coura enfatizou que ainda não há uma previsão para esse retorno.

A direção do campus também vem realizando um estudo para entender a dimensão e o impacto que o corte e o bloqueio de verbas pelo Governo Federal irão causar num cenário de atividades presenciais. Atualmente, o campus consegue fazer o pagamento das bolsas de assistência estudantil e o salário dos funcionários terceirizados porque o campus vem funcionando de maneira remota. Apesar de Coura e as diretorias ainda não terem uma conclusão final desse levantamento, já é possível adiantar que, sem a recomposição orçamentária, num retorno presencial, as contas não fechariam, algumas ações realizadas pelo campus seriam encerradas e o campus não teria condições de honrar os compromissos financeiros estabelecidos em contratos, despesas básicas como contas de água e luz, manter as bolsas e ações de assistência estudantil e concluir as atividades letivas do segundo semestre. A reunião foi encerrada com o compromisso da manutenção do diálogo entre a direção do campus e as duas entidades sindicais e teve por intuito maior debruçar-se sobre as inquietações e incertezas sobre as condições de trabalho dos servidores e o reflexo do encurtamento financeiro, que caminha em direção ao projeto de sucateamento das instituições federais de ensino, promovido pelo governo Bolsonaro.