Centrais sindicais aprovam Jornada de Luta contra a Reforma da Previdência

 Em reunião entre as centrais sindicais CUT, Força Sindical, CSB, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical realizada na última quarta-feira, foi aprovado o Dia Nacional de Luta para a data de 19 de fevereiro, véspera da votação da Reforma da Previdência. Em nota, as centrais convocam suas bases para a construção de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.
       A CSP-Conlutas não foi convidada para a reunião desta quarta-feira, repetindo um boicote por parte destas centrais à participação da entidade. Entretanto, a Central avalia que é hora de unidade para derrotar a reforma. Mais do que um dia nacional de paralisações, a CSP acredita que é preciso construir uma nova Greve Geral no país. “Mas, desde já, colocaremos todas as nossas forças para garantir a unidade e realizar um grande dia nacional de mobilizações no próximo dia 19/2”, informa em nota divulgada em seu site.

Mobilização Local

       Em Juiz de Fora, a mobilização está sendo organizada coletivamente no Fórum Sindical e Popular de Juiz de Fora. Um ato contra a Reforma da Previdência será realizado no dia 19 de fevereiro, segunda-feira, às 17h, na Praça da Estação.

Leia abaixo a íntegra da nota das sete centrais reunidas no dia 31/1:

Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.
Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.
Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e no Congresso Nacional.
As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma” na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.
A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso.

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CUT – Central Única dos Trabalhadores Força Sindical
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora