Comissão de Mobilização da APES se reúne e indica série de ações para intensificação da luta

A Comissão de Mobilização, instituída pela assembleia da APES, teve sua primeira reunião na tarde desta segunda-feira com o debate sobre as ações a serem tomadas na direção da greve da educação, frente à crise por que passam as Instituições Federais de Ensino, com os cortes, a precarização das condições de trabalho e a defasagem salarial. Neste sentido, uma série de atividades foi levantada no sentido de dar transparência à gravidade da situação atual.

Professores e professoras indicaram a necessidade de se agendar reuniões com as administrações superiores da UFJF e do IF Sudeste MG, com o objetivo de se ter, de maneira concreta, o tamanho dos cortes orçamentários e seus impactos sobre as instituições. Também a necessidade da realização de uma audiência pública para debater a crise, reunindo as entidades representativas, APES, DCE e Sintufejuf, e as administrações da UFJF e IF Sudeste MG.

A comunicação com as comunidades internas das instituições foi ressaltada como um passo importante. Para isto, a ideia é conseguir espaço na rádio da Faculdade de Comunicação; solicitar aos diretores de unidade, espaços para falas nas reuniões, em coordenação junto aos Conselheiros da APES. 

Outro ponto, é a produção e distribuição de materiais com os impactos dos cortes sobre a UFJF e o IF Sudeste MG, com a produção de peças como histórias em quadrinhos, cartazes, cartilhas e de cards com fotos da situação da infraestrutura das instituições, mostrando a precarização das condições de trabalho.

Os docentes ressaltaram a importância da atuação da APES em conjunto com as demais entidades representativas, com a realização de panfletagens nas unidades, a colocação de carro de som, chamando para a mobilização e a colocação de bancas com o material da APES, convocando para a sindicalização e a luta.

Professores e professoras sugeriram ainda a realização de eventos culturais com contratação de artistas que possam contribuir na comunicação e na mobilização, com a realização de atos no campus da UFJF, dando transparência aos impactos gerados pelos ataques à educação.