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Comitê lança cartilha com proposta para a Educação Pública 

            Representantes do Comitê Nacional em Defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já!, que reúne entidades como o ANDES-SN e a CSP-Conlutas, estiveram na tarde desta quinta-feira (26), no Ministério da Educação (MEC) em Brasília (DF), para lançar a cartilha com o resultado do I Encontro Nacional Educação (ENE), ocorrido em agosto de 2014. O ENE reuniu mais de 2 mil representantes da educação pública de diversos movimentos sindicais, sociais e populares de todo o país.

O documento foi entregue em mãos à Adriana Weska, Secretária Substituta da Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu/MEC), que se comprometeu em encaminhar o material ao Secretario Executivo do MEC e atual responsável pelo ministério, Luís Claudio Costa, e também à Secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

A cartilha reúne as principais bandeiras da luta em defesa da educação pública, com base nos sete eixos que nortearam os debates do ENE: o financiamento da educação pública; a democratização da educação; o acesso e permanência; o passe livre e transporte público; a privatização e mercantilização da educação das creches à pós-graduação; a precarização das atividades dos trabalhadores da educação; e a avaliação meritocrática na educação.

Confira aqui a cartilha em PDF

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  Congresso aprova Orçamento com previsão de corte de até R$ 80 bilhões

 

Com três meses de atraso, o Congresso Nacional aprovou, na última semana, o Orçamento da União para este ano, com previsão de corte de até R$ 80 bilhões nos gastos públicos, como parte do ajuste fiscal do governo. Ainda não é possível afirmar em quais setores ocorrerá, nem o tamanho do corte. Entretanto, durante uma entrevista na última sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff admitiu que ele “não será pequeno”.

Segundo a presidente, a medida será necessária para cumprir o chamado superávit primário, que é o dinheiro usado pelo governo para pagar os juros da dívida pública aos grandes bancos nacionais e internacionais. Este ano, o governo vai gastar nada menos do que R$ 66,3 bilhões apenas com os juros da dívida. O valor representa mais de três vezes os investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida (R$ 19 bilhões) e mais que o dobro do que é gasto com o Bolsa Família (R$ 27 bilhões).

“Essa dívida já foi paga muitas vezes, mesmo assim, o governo insiste em retirar dinheiro da saúde e educação para dar aos grandes bancos. Com a crise econômica, isso vai piorar ainda mais. Nós, trabalhadores, não aceitamos pagar essa conta e exigimos que o governo Dilma rompa com os bancos”, afirma o dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

                      Divulgada a programação do Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN

            O ANDES-SN divulgou, na última sexta-feira (13), a programação do Seminário Nacional da Comissão da Verdade, que será realizado em Porto Alegre (RS), nos dias 31 de março e 1 de abril. O encontro é resultado resultado das discussões dos Seminários Regionais da Comissão da Verdade do ANDES-SN realizados durante o ano de 2014 em Belém (PA), Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ).
A abertura do evento contará com a presença do presidente do Sindicato Nacional, Paulo Rizzo. Em seguida, ocorrerá a mesa “Os Movimentos em Luta por Memória e Justiça”. Pela tarde, terá lugar a mesa “Movimentos Sociais: repressão e resistência ontem e hoje” e a exibição do filme Ainda Existem Perseguidos Políticos no Brasil.

No dia seguinte, o seminário inicia com a mesa “Superar a herança ditatorial: o futuro da luta no Brasil” e encerra com o debate sobre “Luta por memória e justiça na América Latina”, que contará com participações internacionais. O seminário será realizado no Auditório da Faced, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).            Confira aqui o folder com a programação e os debatedores do Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN.

“Tortura, mortes, desaparecimentos são crimes de lesa humanidade. Não são crimes conexos. Os torturadores têm que ser julgados e pagar pelos crimes que cometeram. Esse é uma posição unânime de todas as entidades que lutam pelos direitos humanos e que querem que memória seja trazida aos dias atuais, seja conhecida para que essa história não se repita. Sem passar a limpo esse momento, a democracia no nosso país nunca se consolidará”, reafirma Márcio Antônio, membro da Comissão da Verdade do ANDES.