Docentes da UFJF e IF Sudeste MG rejeitam atual proposta do governo

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Os professores da UFJF e IF Sudeste MG, reunidos  em assembleia na manhã desta sexta feira, 27/07, decidiram por unanimidade, rejeitar a nova proposta do governo por considerar que ela não traz a reestruturação para a carreira entre outros problemas graves.

A Assembleia Geral da APESJF entendeu que foi positiva a abertura de negociação; no entanto, recusou a proposta apresentada pelo governo e manteve a proposta do ANDES como a referência para a continuidade das negociações, destacando como parâmetros para a audiência do dia 1 de agosto os seguintes pontos:
Elevação e antecipação da integralidade dos recursos em 2013 e 2014, que é quando se encerra o governo da presidente Dilma, de forma a buscar uma equalização nos steps; ingresso na carreira de acordo com a titulação, independentemente do estágio probatório; carreira organizada em 13 níveis, e que o desenvolvimento  na carreira ocorra pela incidência  equilibrada entre a experiência acadêmica, a formação continuada e a avaliação do trabalho docente no contexto da avaliação institucional, respeitada a autonomia universitária para definição de critérios; Isonomia e paridade entre ativos e aposentados; referenciado nos princípios de carreira única.

A próxima reunião com o governo está marcada para a próxima quarta, dia 01/08 às 21h e a nova assembleia  vai se realizar sexta feira  dia 03/08, ás nove horas na sede da APESJF.

Ontem o Comando Nacional de Greve publicou um Comunicado Especial dirigido às assembleias  solicitando às assembléias gerais que apontem os encaminhamentos políticos a fim de definir o foco de atuação do CNG/ANDES, indicando os seguintes encaminhamentos:

A) Rejeitar a proposta apresentada pelo governo no dia 24/07;
B) Manter, intensificar e radicalizar a greve;
C) Que os clgs, tendo como base a proposta do ANDES-SN, discutam e definam posicionamentos para subsidiar a atuação do CNG/ANDES-SN, na mesa com o governo no próximo dia 01-08, tomando como parâmetros:
1. Princípios da nossa carreira: treze níveis, percentuais fixos por titulação, steps constantes, relação regime 20/40/DE, carreira única, paridade ativos/aposentados;
2. Aumento do montante proposto pelo governo;
3. Redução dos prazos da implantação da repercussão financeira da reestruturação da carreira;
4. Distribuição equânime dos recursos com correção de distorções;
5. Metodologia da negociação: rejeitar o uso do GT como instrumento de regulamentação da carreira.

Clique aqui para ler o Comunicado Especial de 26/07


Assembleia Docente

Professores recusaram “nova” proposta por unamidade