ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE lançaram, no dia 16 de março, um manifesto em defesa da educação e dos serviços públicos. As entidades reunidas no dia 15 de março decidiram se organizar em um COMANDO NACIONAL UNIFICADO DE MOBILIZAÇÃO E GREVE, “que se constitui como um instrumento estratégico para a luta em defesa dos serviços e servidore(a)s públicos e da educação e para o qual convidamos todas as entidades do serviço público”.
Além de ressaltar os impactos já sentidos pela EC 95 na redução de investimentos na educação, a nota enfatiza os recentes ataques ao setor, como o ofício do MEC que suspende contratações, a medida provisória que fere a autonomia universitária na escolha de dirigentes, e as ameças como o projeto Future-se e o Novos Caminhos.
A nota ressalta também a necessidade de luta contra os projetos que ameaçam o funcionalismo e os serviços públicos, como a PEC Emergencial 186, a PEC do Pacto Federativo e a PEC dos Fundos Públicos.
“Em meio à desestruturação dos serviços públicos (…) somos acometidos pela pandemia do Coronavírus (Covid 19), que afetará ainda mais o(a)s trabalhadore(a)s mais precarizados, como os terceirizado(a)s em nossas instituições de ensino. Por isso, defendemos e exigimos medidas emergenciais dos governos em todos os níveis, em especial em ações que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS) e que garantam o direito de todo(a)s os trabalhadore(a)s ao atendimento e ao tratamento público, gratuito e de qualidade. Por isso exigimos a imediata revogação da EC/95 e a recomposição do orçamento da educação e saúde pública!”