Governo de Bolsonaro defende autorregulação do ensino privado

O Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marco Antônio Barroso Faria, defendeu a implementação de um sistema de autorregulamentação do ensino superior privado. A afirmação foi dirigida aos participantes do encontro da Abmes (Associação Brasileira Mantenedoras do Ensino Superior) na manhã de ontem, 12 de fevereiro, e ganhou destaque em matéria publicada no Valor Econômico

De acordo com o Secretário, a ideia é reduzir a participação do MEC que, atualmente, é responsável por um complexo sistema de avaliação de qualidade, supervisão e autorização dos cursos superiores. Como destaca o site de notícias,Marco Antônio é um dos três ex-alunos do Ministro da Educação Ricardo Vélez (na UFJF), e  não possui experiência em gestão.

 Na avaliação do diretor da APES, professor Augusto Cerqueira, “me parece que o governo cada vez mais acena com a redução do papel do estado e na defesa dos interesses do grande capital privado.  A educação é vista como um grande negócio para as grandes corporações  privadas. A autorregulamentação do ensino superior privado significaria na prática flexibilização, redução de custos, queda de qualidade, além de possibilitar a ampliação do setor privado no ensino superior.”