1º de maio: entidades de Juiz de Fora preparam mobilizações para dia dos trabalhadores e trabalhadoras

Em um momento de grandes desafios para a classe trabalhadora brasileira, diversas entidades de Juiz de Fora planejam mobilizações por toda a cidade, para marcar o dia 1º de Maio como um dia de luta forte e unificado. 

A péssima gestão da crise econômica e sanitária pelo governo Bolsonaro dão o tom das principais bandeiras, atos e reivindicações do próximo sábado. Em unidade construída por diversas frentes, como o Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais de Juiz de Fora e Região (Fosefe) e o Comitê Fora Bolsonaro, estão previstas uma série de atividades para reafirmar a luta por emprego, auxílio emergencial digno e vacinação em massa. Dentre as ações, haverá cortejo fúnebre, exposição de outdoors e painel de led, spot nas rádios, circulação de carros de som, carreata, faixas espalhadas por toda a cidade e mobilização nas redes sociais. 

“Nos encontramos em mais um momento decisivo para a defesa da educação pública, de todo o serviço público e para toda a população. O primeiro de maio é da classe trabalhadora e será marcado por ações e mobilização da classe em todo o país. Assim, chamamos a categoria a se mobilizar nas redes sociais, a acompanhar e compartilhar as ações realizadas na cidade e, seguindo as orientações para preservação da vida, chamamos para a carreata unificada do dia trabalhador a da trabalhadora que ocorre em Juiz de Fora”, disse Augusto Cerqueira presidente da Apes.

Banner colocado na sede da APES

Confira e compartilhe em suas redes sociais, os cards da APES para o 1º de maio

 

 

 

 

APES participa da carreata que vai percorrer as ruas de Juiz de Fora neste 1º de maio

Participe do 1º de Maio classista da CSP Conlutas

ANDES publica carta aberta contra o PL 5595: EXORTAMOS A CATEGORIA E A SOCIEDADE A DEFENDER A VIDA!

Reunião conjunta dos Setores indica paralisação contra "PL da volta às aulas presenciais"

A reunião conjunta dos Setores do ANDES-SN, realizada virtualmente na quarta-feira, dia 28 de abril, decidiu construir uma jornada de lutas e paralisação conjunta das atividades remotas no dia 19 de maio, compondo as ações da Semana de Lutas dos Setores das IEES-IMES. A manifestação é parte da mobilização contra o Projeto de Lei 5595, que torna a aula presencial como essencial, forçando sua retomada mesmo em meio à pior fase da pandemia da Covid 19.

O encontro contou com a participação de 43 seções sindicais, além de diretores do Sindicato Nacional. Pela APES estiveram presentes os professores Augusto Cerqueira e Leonardo Andrada.
Entre os encaminhamentos, os docentes indicaram também uma pressão mais sistemática, de forma conjunta entre todas as regiões do Brasil, contra o PL 5595, com o acompanhamento, nas redes sociais, do posicionamento dos senadores.
A reunião ainda deliberou por lutar contra a Portaria do Ministério da Educação (MEC) de nº 983/2020 - que dispõe sobre a regulamentação das atividades docentes no âmbito federal - e pela defesa da Rede Federal de Educação articulada com o Sinasefe, solicitando uma audiência pública no Congresso Nacional, que discuta os riscos desta norma inviabilizar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão e o futuro do ensino médio integrado nos Institutos Federais e CEFET.

Os docentes também decidiram ampliar a mobilização contrária aos processos de privatização interna das Instituições de Ensino Superior como forma de enfrentar a falta de financiamento adequado. E que as seções sindicais denunciem os cortes, contingenciamentos e os ataques à autonomia universitária, com especial atenção às consequências relacionadas às políticas de acesso e permanência estudantil. 

Após live que incita violência e ataca instituições, Comissão de Ética da Câmara arquiva representação contra vereador Mello (PTB)

Entidades já acionaram o Ministério Público, em defesa da democracia

Apesar de toda a documentação protocolada pelas entidades e movimentos sociais, que denunciaram o Sargento Mello Casal (PTB) pelas afirmações criminosas veiculadas em uma live, a Comissão de Ética e do Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Juiz de Fora arquivou as representações contra o vereador. Em uma transmissão ao vivo em seu canal, o vereador deixa explícita sua anuência e conivência com afirmações do presidente do seu partido, Roberto Jefferson, que incitou atos de violência contra os agentes da guarda municipal e atacou instituições públicas, como a UFJF, durante a live.

Segundo a imprensa local, o presidente da Comissão, vereador Bejani Júnior, afirmou que as representações não estavam formalizadas de acordo com as normas jurídicas. E que a maior parte dos protestos encaminhados à Câmara era formada por notas de repúdio, que não levam a avaliação da comissão.

Entretanto, além dos vídeos da própria transmissão ao vivo, diversos documentos enviados à Câmara pelas entidades comprovaram os abusos proferidos durante a live organizada e transmitida pelo vereador, com grande repercussão na imprensa local e nacional, e com reação de instituições públicas e entidades representativas de policiais e outros servidores públicos.

“Essa decisão expressa o acordo da Câmara Municipal de Juiz de Fora com a conduta do vereador e do presidente do seu partido, mostrando mais uma vez para a sociedade o avanço do processo de destruição da democracia no país. Seguiremos na luta, junto às demais entidades e movimentos sociais, pelo respeito às instituições, aos servidores públicos e à democracia. Já acionamos o Ministério Público e continuaremos a pressão sobre a Câmara Municipal de Juiz de Fora”, disse Augusto Cerqueira presidente da APES.

Críticas à Reforma Administrativa e alternativas para o Brasil

Confira livro publicado pelo FONACATE e pela Frente em Defesa do Serviço Público

No contexto da luta contra a reforma administrativa, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), em conjunto com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, lançaram o livro “Rumo ao Estado Necessário: críticas à proposta de governo para a reforma Administrativa e alternativas para um Brasil republicano, democrático e desenvolvido”. Disponível gratuitamente em PDF, a obra foi organizada por Rudinei Marques, Doutor em Filosofia e Presidente do FONACATE, e por José Celso Cardoso Jr., Presidente da Afipea-Sindical e Coordenador de Estudos do Fonacate para os Cadernos da Reforma Administrativa. 

Dividido em 4 partes, o livro faz um exame crítico da PEC 32/2020 e seus impactos para os serviços e servidores/as, analisa a realidade do funcionalismo brasileiro, explicita as funções indelegáveis do Estado e apresenta os princípios e diretrizes para uma Reforma Republicana e Democrática do Estado.

Como afirma Rudinei Marques na apresentação da obra, “a reforma administrativa aparece como panaceia dos problemas da nação. É claro que sempre há o que melhorar: desburocratização de serviços públicos; uso de tecnologias digitais; incremento na produtividade, eficiência e cooperação; avaliação da satisfação dos usuários; gestão de desempenho e controle social, apenas para exemplificar. Nada disso, porém, consta da PEC 32/2020, que além de trazer insegurança jurídica, ao introduzir conceitos vagos e indeterminados, e de violar cláusulas pétreas relativas à separação dos poderes, se resume à fragmentação e à precarização de vínculos, ao aumento da ingerência política e à entrega de vastas áreas do serviço público à iniciativa privada. Diante de tais circunstâncias, a presente publicação cumpre um papel fundamental nesse debate enviesado, ao desconstruir as falácias que os detratores do funcionalismo repetem à exaustão, mas, sobretudo, por tratar desse tema com a responsabilidade que ele exige, com espírito público, sensibilidade social e rigor científico.”

“Nós, servidores públicos, precisamos juntar forças nesse momento para a luta contra a proposta de destruição do Estado contida na reforma administrativa, ao mesmo tempo em que esclarecemos a população sobre os danos para o país e para sociedade como um todo. Esse material contribui nessas duas frentes de ação” disse Augusto Cerqueira, presidente a APES.

Acesse a obra completa aqui

 

 

Inquérito contra docente da Ufrpe por outdoor com críticas a Bolsonaro é arquivado

O inquérito movido pelo Ministério da Justiça, a pedido do presidente da República Jair Bolsonaro, contra a professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e atual vice-presidente da Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe – Seção Sindical do ANDES-SN), Erika Suruagy, foi arquivado pela 15ª Vara Federal de Brasília, a pedido do Ministério Público Federal (MPF)

Uma verdadeira censura aos direitos e garantias relacionadas à liberdade de expressão, pensamento e manifestação das pessoas. Desta forma, a Procuradora do MPF, Melina Castro Montoya, se referiu à tentativa de calar as críticas ao governo federal.

Erika foi intimada a depor na sede da Polícia Federal sobre a campanha de outdoors chamada “O senhor da morte chefiando o país”, em que associava o presidente Bolsonaro ao número exorbitante de mortes por Covid-19 no Brasil – à época ainda eram 120 mil. O inquérito, instaurado pela PF, por requisição do Ministro da Justiça e Segurança Pública, apurou eventuais crimes contra a honra do presidente da República. 

Sobre o fato, o 11º Conad Extraordinário do ANDES-SN, aprovou uma moção em defesa de Erika.  “Esse não é um ataque a minha pessoa, mas contra o sindicato como um todo, contra as liberdades democráticas e contra qualquer pessoa que se ouse colocar contrária a posição deste governo, que segue uma escalada genocida. E nós não iremos nos calar”, disse a docente durante o evento. Dias antes, a diretoria do Sindicato Nacional havia se manifestado com uma nota de repúdio à perseguição de Bolsonaro à docente.

Senhor da Morte de volta às ruas de Recife

A campanha de outdoors “Senhor da Morte Chefiando o País” está de volta às ruas de Recife (PB). São 30 cartazes, reproduzindo as mesmas peças lançadas em agosto do ano passado, quando o país ainda contabilizava 120 mil mortes pela pandemia. Hoje, são mais de 380 mil. A atual presidenta da Aduferpe SSind., Nicole Pontes, considera essencial reforçar e replicar a campanha. “O aumento diário do número de mortos, em todo o Brasil, é resultado direto da inépcia desse governo. Não calarão as nossas vozes, vamos continuar denunciando essa tragédia”, afirma.

Com informações do ANDES-SN

 

APES orienta aposentadas/os sobre mensagens enviadas pelo governo

Mensagens se referem a decreto que visa centralizar aposentadorias e pensões

Diversos docentes aposentadas e aposentados têm encaminhado à APES mensagens recebidas em seus emails solicitando a criação de uma conta gov.br. Conforme a própria mensagem informa, este cadastramento está relacionado ao Decreto nº 10.620, publicado no dia 5 de fevereiro de 2021, que consiste em determinar a centralização das atividades de concessão e manutenção de benefícios previdenciários aos servidores das autarquias e fundações públicas federais no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, órgão responsável pela gestão do Regime Geral de Previdência. Em fevereiro deste ano, o ANDES publicou uma análise jurídica do Decreto, que foi divulgada em nosso site. Leia aqui. 

Segundo o assessor jurídico da APES, Leonardo de Castro, já existem ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal que questionam a sua validade. Há também dúvidas sobre a sua implementação imediata e sobre sua  efetivação.“Isso porque esse decreto é sucedâneo do Decreto 9498, de 2018, que àquela época visava centralizar a concessão e manutenção das aposentadorias e pensões relacionadas à administração indireta, e que tinha como meta cumprir a centralização até agora, 2021. No entanto, só 40% dessa suposta meta foi cumprida. Portanto, há dúvidas sinceras na capacidade do governo operacionalizar o comando inserido neste Decreto novo, 10.620”, explica Leonardo de Castro.

Segundo Leonardo, pelo que está exposto nestas mensagens, há o intuito do governo em extinguir o aplicativo que hoje dá acesso aos dados funcionais de aposentados/as e pensionistas, com a implementação de um aplicativo novo.  “Se isso de fato se concretizar, será inevitável que os professores/as e servidores/as de maneira em geral façam o cadastramento e adesão a este novo aplicativo. Sob pena de não terem mais acesso remoto aos seus dados funcionais, como por exemplo, o contracheque. Uma vez extinto este aplicativo, o Sigepe, ele teria que buscar essas informações diretamente na universidade ou teria que aderir a este aplicativo novo”, sintetiza Leonardo. 

Em breve, a APES irá agendar um encontro virtual com aposentados e aposentadas para tratar deste tema.


Vote contra a PEC 32, que destrói o serviço público

Vote contra a PEC 32, que destrói o serviço público, clique no link bit.ly/pec32camara e clique em Discordo totalmente

ANDES-SN na luta pela vacina na rede pública de Saúde

O ANDES-SN está em campanha pela imunização da população frente ao Coronavírus, com a distribuição de cards e movimentação de redes sociais para exigir do governo compromisso com a saúde pública. O texto da campanha diz “A imunização de todas e todos é um direito! O governo tem o dever de oferecer gratuitamente a vacina, bem como de informar corretamente a população sobre a importância de tomar o imunizante. É importante frisar que o desenvolvimento da CoronaVac é uma vitória do Serviço Público que a Reforma Administrativa proposta pelo governo pretende destruir”.
Veja os cards e compartilhe em suas redes

 

Comunicado sobre funcionamento das atividades da APES

 

A Diretoria da APES decidiu suspender as atividades presenciais em nossa sede a partir de 16 de março, como medida de prevenção contra a propagação da COVID-19 (coronavírus). A APES se manterá atuante na defesa dos professores e das professoras e na trincheira de luta pela educação pública.
Disponibilizamos a seguir os seguintes canais de comunicação, por cada setor:
Fale Conosco (32) 99109-2284

Secretaria: denise@apesjf.org.br
Tesouraria: ronaldo@apesjf.org.br - 32991605284
Plano de Saúde: beth@apesjf.org.br Jornalismo: apesjf@gmail.com
Assessoria Jurídica: leocastroadv@hotmail.com, Telefones: (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924

Para receber mensagens pela lista de transmissão da APES, envie mensagem de whatsapp para (32)991586940, com nome completo, instituição, unidade e a palavra “aceito”

 

 

 Não responda a esse email

As mensagens à APES devem ser enviadas pelo faleconosco@apesjf.org.br. Somente desta forma poderão ser respondidas pela entidade.


 
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