Música e Conversa no mês da Consciência Negra

APES e Sintufejuf realizam, na terça feira, dia 30 de novembro, o evento, “Música e Conversa", com as falas de Jupiara Castro, representante da Fasubra, Adenilde Petrina, militante do movimento negro, Leiliane Germano, jornalista e militante do 8M, e Dandara Felícia, suplente de vereadora em Juiz de Fora, além de militante do movimento negro e feminista. Ao final, o evento vai contar com a apresentação do músico Gilbert Salles, executando clássicos da MPB, sempre ligados às questões antirracistas e de luta contra a desigualdade. O evento vai ao ar às 19h, nas redes sociais, facebook e You Tube, da APES e do Sintufejuf. Participe!

You Tube - APES - Sintufejuf

Facebook - Sintufejuf - APES

 

 

 

 

Servidores de todo o país seguem na mobilização contra a reforma administrativa

 

Servidores de todo o país, incluindo a professora Lisleadra Machado, representante da APES, seguem em Brasília, pressionando políticos a rejeitar a destruição do Estado Brasileiro, trazida dentro da Reforma Administrativa de Bolsonaro.
Esta já é a décima primeira semana de protestos contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, com manifestações nos aeroportos, realizadas durante o desembarque dos políticos e atos em frente ao Ministério da Economia, ao lado do Congresso Nacional,  no Anexo II da Câmara, no Espaço do Servidor, além de ações coordenadas de visitas aos gabinetes.

Clique aqui para ler o Relatório da Comissão Nacional de Mobilização do ANDES-SN (CNM), do período de 22 a 26 de novembro 

Clique aqui para ler o Relatório da Comissão Nacional de Mobilização do ANDES-SN (CNM), do período de 16 a 19 de novembro de 2021.

Clique aqui para ler o Relatório da Comissão Nacional de Mobilização do ANDES-SN (CNM), do período de 8 a 12 de novembro de 2021.

Foto Sinasefe

CONTRARREFORMA DO ENSINO MÉDIO: cama de gato para a educação no contexto pós pandemia

 

O Colégio de Aplicação João XXIII iniciou, no dia 24 de novembro, discussão acerca da implementação no âmbito da instituição da Lei no. 13.415/2017, que instituiu o chamado Novo Ensino Médio. A Portaria no. 521/2021 regulamenta as ações e os prazos para dar início à contrarreforma, que abarcaria, já no ano de 2022, a implementação dos novos referenciais curriculares para os estudantes do 1º. ano do Ensino Médio.

É importante contextualizar que a Lei no. 13.415/2017 é derivada da Medida Provisória no. 746/2016, implantada após o golpe de 2016 pelo governo Temer. Mesmo sob forte movimento de resistência dos estudantes secundaristas e universitários, além do movimento docente, a lei foi aprovada e alterou de forma estrutural a LDB no. 9394/96, aumentando a carga horária do Ensino Médio de 800 para 1000 horas, as quais serão divididas entre os componentes curriculares da BNCC e os denominados itinerários formativos.

Sobre a contrarreforma, o professor Thiago Barreto, docente do C.A. João XXIII, afirma que “o ideário da pós-modernidade, as pedagogias do ‘aprender a aprender’ e o ataque direto aos interesses mais profundos da classe trabalhadora andam de mãos dadas”. O docente reflete ainda que “o conjunto de reformas que estão na ordem do dia não podem ser compreendidas de modo isolado. Estão intimamente afinadas com um projeto que pretende, dentre outros, ampliar a privatização da educação, rebaixar o acesso ao conhecimento sistematizado por parte da classe trabalhadora e, ainda, amoldar subjetivamente as novas gerações para uma realidade marcada pela precariedade das relações de trabalho e, também, pelo esfacelamento de postos de trabalhos tradicionais. Desse modo, a partir da centralidade dada às competências socioemocionais, busca-se formar subjetividades acríticas e resilientes para um mundo cada vez mais adverso”.

No contexto da pandemia e do ensino remoto, outro elemento preocupante se soma ao processo da contrarreforma do ensino Médio, que é o hibridismo. O Conselho Nacional de Educação (CNE) colocou em consulta as Diretrizes Gerais sobre a Aprendizagem Híbrida para o Ensino Superior e Educação Básica. Frente ao cenário de desmonte da educação pública, da falta de investimento e dos cortes orçamentários, a aprendizagem híbrida surge como a solução neoliberal, aprofundando a precarização das escolas públicas e negando, na essência, o direito à educação aos filhos da classe trabalhadora.

APES reafirma sua posição contrária

A direção da APES reafirma a posição do sindicato sobre a questão. “A APES já se colocou contrária, em 2017, ao chamado Novo Ensino Médio, e se mantém nesta direção, por ser esta uma política de destruição da educação pública e é uma mudança imposta de cima para baixo, que quer se estabelecer à revelia do debate com a sociedade, ignorando até mesmo os projetos que tramitavam no parlamento federal, relacionados ao tema”, disse Augusto Cerqueira, da direção da APES.

Greve de 2016

A greve dos docentes das federais de 2016, inclusive, já tinha em suas pautas a defesa do ensino médio, indo contra a PLP 257/2016 que atacava servidores públicos federais, com congelamento salarial, suspensão da admissão ou contratação de pessoal, redução do quadro de pessoal do funcionalismo público por meio de programas de demissões voluntárias, dentre outras. Também contra a PEC 241/2016, que viria a ser a famigerada PEC 55 que impunha o teto dos gastos públicos. Além dessas, também estavam na mira do movimento grevista a MP 746/2016 que tratava da contrarreforma do ensino médio.

Posicionamento do ANDES-SN

A proposta de contrarreforma do ensino médio foi alvo de profunda crítica e mobilização pela comunidade escolar, inclusive pelo ANDES-SN, que desde 2016 é contrário à BNCC e à reforma do Ensino Médio, com decisões congressuais, notas de repúdio e várias publicações sobre os ataques à Educação Pública, como forma de municiar a categoria e toda a sociedade para o debate e enfrentamento. Confira algumas abaixo:

A Contrarreforma do Ensino Médio: o caráter excludente, pragmático e imediatista da Lei n° 13.415/2017

Projeto do Capital para a Educação: Análise e ações para a Luta Vol. 2, que aborda a proposta de desmonte da Educação Pública do Banco Mundial

Projeto do Capital para a Educação: Análise e ações para a Luta Vol. 3, que traz um capítulo sobre o papel das OS como instrumento de ofensiva neoliberal contra a Educação Pública


Imagens da greve de 2016 e da ocupação do CA João XXIII

 

 

Movimentos sociais seguem pressionando, nesta segunda-feira, pela aprovação do projeto das cotas raciais em Juiz de Fora

Os movimentos sociais estão convocando suas bases para comparecer na Câmara Municipal de Juiz de Fora na segunda-feira, a partir das 17h30, quando serão discutidas as emendas ao Projeto de Lei 158, que garante a reserva de vagas para pessoas negras em concursos públicos municipais em Juiz de Fora. O projeto, que havia sido aprovado em primeiro turno, na quarta-feira, recebeu no momento da segunda votação, na quinta-feira, duas modificações propostas pelo vereador Carlos Alberto de Mello. O novo texto, subscrito por outros dez vereadores, reduz de 20% para 10% o percentual de vagas reservadas para negros e pardos. Também condiciona o acesso a esse quantitativo à conclusão integral do ensino fundamental e médio em escolas públicas. A desfiguração do projeto, fez a vereadora Tallia Sobral (PSOL), pedir vistas, levando a votação para segunda feira.
O PL 158 foi construído pelos movimentos negros locais junto à Comissão Especial de Igualdade Racial da Câmara Municipal. A proposta reserva o percentual de 20% de vagas para pessoas negras sempre que o total de vagas oferecidas na seleção pública for superior a cinco. Caso aprovado, o projeto de lei valerá tanto para concursos da Prefeitura quanto para a Câmara Municipal.
A proposta é de autoria das vereadoras Cida Oliveira (PT), Laiz Perrut (PT) e Tallia Sobral (PSOL). Na votação em primeiro turno, apenas dois vereadores votaram contra: Bejani Júnior (Podemos) e Carlos Alberto de Mello (PTB). 
A expectativa inicial era de que o projeto fosse sancionado a tempo da realização do próximo concurso para quadro efetivo da rede municipal de Educação. 
A APES convocou a categoria para comparecer à Câmara Municipal em todo o processo de discussão do projeto, entendendo a importância das cotas como uma medida de ação contra a desigualdade e como instrumento de promoção da justiça social.

APES participa da Marcha da Consciência Negra em Juiz de Fora

No sábado, 20 de novembro, a APES esteve presente na 50ª Marcha da Consciência Negra, organizada de maneira unificada por 8 movimentos de Juiz de Fora, com apoio de diversas outras entidades. 

À frente da Marcha estavam: Movimento Negro Unificado, União de Negros pela Igualdade (Unegro-JF), Pretxs em Movimento, Coletivo Negro Resistência Viva, Movimento Nacional Quilombo, Raça e Classe, Associação Lixarte e Comitê Fora Bolsonaro de Juiz de Fora. “ O ato teve início na Praça da Estação e, de lá, os e as participantes seguiram em caminhada pelas ruas do centro da cidade, até o Parque Halfeld.

A principal bandeira da marcha foi o Fora Bolsonaro, com faixas e falas que enfatizaram o racismo e o genocídio do povo preto ampliados pelo atual governo. O aumento da violência, da fome, do desemprego e o ataque às políticas de cotas foram alguns dos pontos tematizados. 

Também houve manifestações pela aprovação do projeto de Lei 158, que é debatido atualmente na Câmara Municipal e visa aprovar a reserva de vagas para negros e negras nos concursos públicos em Juiz de Fora por meio de cotas raciais. 

Da Serrinha para o mundo

Também no dia 20, o coletivo Pretxs em Movimento realizou, com apoio da APES e outras entidades, um evento híbrido (presencial para comunidade e online para o mundo) no Bairro Dom Bosco, celebrando a resistência do povo preto. O evento, com participação reduzida, teve roda de samba, feijoada, discotecagem, apresentações de dança e teatro e exibição de um vídeo com performance do grupo As Ruths. Também foi transmitida uma live com o pesquisador Bruno Lima com o tema: “Luís Gama, memória, consciência negra e luta coletiva”.

Campanha da Consciência Negra

APES e Sintufejuf realizam também uma campanha. Além dos materiais digitais em nossas redes sociais, foram publicadas três entrevistas especiais com líderes do movimento negro. Confira:

Entrevista com Paulo Azarias, coordenador do Movimento Negro Unificado em Juiz de Fora. Foram temas da conversa o racismo religioso, a união dos movimentos sociais, a unificação de bandeiras e o uso correto da linguagem como forma de combater o racismo.

Entrevista com Bruna Rocha ativista travesti negra e especialista em Gênero e Sexualidades pela UFJF. Durante o diálogo Bruna falou sobre preconceito, transfobia, a importância do Dia da Consciência Negra e da luta por direitos, trabalho e cidadania.

Entrevista com Andressa Carvalho , integrante do coletivo Vozes da Rua e poeta marginal. Andressa falou sobre o cenário artístico para pessoas pretas, sobre o machismo que existe e também sobre como esse cenário pode, e vem mudando. 

Confira algumas imagens da 50ª Marcha da Consciência Negra em Juiz de Fora:

APES convoca professores e professoras que queiram participar em Brasília da mobilização contra a PEC 32

A APES está buscando representantes que tenham interesse em integrar as mobilizações que estão se desenrolando diariamente em Brasília na busca por barrar a PEC 32. Aqueles que tiverem interesse em participar das mobilizações devem enviar e-mail para faleconosco@apesjf.org.br, colocando a sua disponibilidade e contato telefônico atualizado.

Comunicado sobre funcionamento das atividades da APES

 

A Diretoria da APES decidiu suspender as atividades presenciais em nossa sede a partir de 16 de março, como medida de prevenção contra a propagação do COVID-19 (coronavírus). A APES se manterá atuante na defesa dos professores e das professoras e na trincheira de luta pela educação pública.
Disponibilizamos a seguir os seguintes canais de comunicação, por cada setor:
Fale Conosco – (32) 99109-2284

Secretaria: denise@apesjf.org.br
Tesouraria: ronaldo@apesjf.org.br - 32991605284
Plano de Saúde: beth@apesjf.org.br Jornalismo: apesjf@gmail.com
Assessoria Jurídica: leocastroadv@hotmail.com, Telefones: (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924

Para receber mensagens pela lista de transmissão da APES, envie mensagem de whatsapp para (32)991586940, com nome completo, instituição, unidade e a palavra “aceito”

 Não responda a esse email

As mensagens à APES devem ser enviadas pelo faleconosco@apesjf.org.br. Somente desta forma poderão ser respondidas pela entidade.


 
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