Reunião do CONSU/UFJF para decidir sobre volta presencial às aulas deve prosseguir na segunda-feira - Não houve tempo hábil para convocação de assembleia

O Conselho Universitário da UFJF se reuniu extraordinariamente nesta sexta-feira, na parte da manhã, para discutir o tema único “Análise e deliberação sobre atividades presenciais relativas ao ensino de graduação para o segundo semestre de 2021 na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)”. A reunião não esgotou o assunto e deverá ter sua continuidade na segunda-feira, 13 de setembro. Como a convocação se deu na quarta-feira, dia 08 de setembro, não houve tempo hábil para a chamada de uma assembleia docente, que pudesse debater o posicionamento a ser defendido. Buscando resolver esse ponto, o representante da APES propôs que a deliberação ficasse para a próxima sexta-feira, para dar tempo ao debate em assembleia. A proposta foi rejeitada, apesar do apoio das entidades, por 60% a 30% com abstenções, o que levou a APES a defender na reunião a posição, construída e reafirmada em diversas assembleias, contrária ao retorno sem ampla vacinação.
Uma assembleia deverá ser convocada em breve para debater o assunto.

 

Nota de pesar

Entidades da Educação publicam nota em resposta à audiência pública sobre o retorno das aulas presenciais

APES assina a nota com demais entidades da Educação intitulada “Resposta das educadoras e educadores à audiência pública sobre o retorno das aulas presenciais”. A audiência foi realizada no dia 17 de agosto, na Câmara Municipal de Juiz de Fora, e na ocasião, o vereador Carlos Alberto de Mello atacou reiteradamente os posicionamentos contrários às suas falas.


 

 

Direção da APES discute questionário do PDI com Reitoria da UFJF

A Direção da APES, seguindo decisão de assembleia, se reuniu nesta quarta-feira com a Administração Superior da UFJF para debater o questionário, aplicado pela Comissão Executiva do Plano de Desenvolvimento Institucional, a professoras e professores, servidores (as) técnicos(as), funcionários (as) terceirizados (as) e estudantes, via email.

Augusto Cerqueira, Presidente da APES, expôs a estranheza causada em muitos docentes, e também na direção do sindicato, pelo teor das perguntas que foram direcionadas, já que estas tratavam de questões complexas como  o papel da universidade e da educação pública, temas que foram ampla e exaustivamente debatidos pela categoria em congressos e instâncias deliberativas do sindicato. E que, da forma como foram colocadas, impedem o diálogo e a reflexão. “Pontos importantes, frutos da luta de professores e professoras, como inclusão, gratuidade do ensino, sua característica socialmente referenciada, são fundamentais e não há como se colocar em dúvida esse tipo de construção por meio de um instrumento como um questionário. A pesquisa de opinião não fomenta o aprofundamento no tema e cria a falsa ilusão de que é um mecanismo democrático, quando sabemos que questionários não privilegiam a reflexão crítica e o debate ideais”.

Augusto reconheceu o direcionamento democrático, que é a base de princípios da atual gestão da UFJF, mas pediu muito cuidado com o uso dos resultados do questionário, que aborda temas como doutrinação de esquerda dentro da instituição e se o ensino deveria ser ou não gratuito.

O professor Leonardo Andrada, da direção da APES, argumentou que, caso a comissão tenha esses mesmos princípios democráticos, talvez tenha havido algum tipo de inocência metodológica, que acredita na neutralidade dos resultados, dos questionamentos e até mesmo do resultado que tal ação pode gerar.

O reitor Marcus David procurou tranquilizar com relação aos objetivos do questionário e reafirmou seus princípios de defesa da universidade pública, gratuita e democrática. “Nós não estamos querendo fazer um planejamento para mudar a natureza jurídica da universidade”.  

Ele traçou um rápido histórico da construção do PDI, em que o questionário  funcionaria, como etapa inicial,  para que as pessoas pudessem dizer como viam a universidade para tentar ter um diagnóstico dessa percepção, para ajudar a construir ações estratégicas. Também falou da  tentativa de formar uma representação democrática da comissão que elaborou o questionário, com a participação das entidades. Disse respeitar a decisão da APES de não participar dela, mas apontou que o sindicato poderia ter contribuído.

Sobre este ponto, Augusto reafirmou a decisão de Assembleia sobre a não participação da APES em comissões administrativas, entendendo que é função da administração a construção do PDI. Reforçou que essa decisão garante a autonomia e independência da APES para defender a categoria em contraponto a uma posição de ter que referendar decisões da administração superior, como a realização do questionário.

O reitor disse ainda que entende as preocupações da APES com os temas abordados, mas que, tendo por base a composição da comissão, “está muito tranquilo com o trabalho”. Afirmou também não poder dar mais esclarecimentos por não ter tido acesso ao modo como o questionário foi organizado e sugeriu que seria importante que a entidade fizesse os questionamentos à Comissão Executiva do PDI.

Esta nova reunião poderá ocorrer na próxima quinta-feira, 16 de setembro.

Nota

A APES divulgou, nesta quinta-feira, nota com seu posicionamento em relação ao questionário. Clique aqui para ler


APES coleta informações sobre ensino presencial na UFJF. Participe!

 

A APES, em mais uma ação na defesa das condições de trabalho, da qualidade do ensino e da vida, convida a comunidade universitária a enviar informações acerca da experiência com o Calendário Suplementar e as aulas presenciais na UFJF. As informações podem ser encaminhadas para o e-mail apesjf@gmail.com. Participe!

APES participa de Grito dos Excluídos em defesa da vida, da democracia e pelo fora Bolsonaro

Em todo o país, os atos desta 27ª edição do Grito dos Excluídos tiveram como principal bandeira o “Fora Bolsonaro”, unificando movimentos e vozes que lutam pelos direitos básicos que estão sendo destruídos pelo presidente. Denunciando a fome, o desemprego e o ataque aos direitos de povos que vem sendo ainda mais oprimidos no atual governo – como indígenas, negros e LGBTQIA+, foram registrados atos em mais de 200 cidades do país. Os atos também defenderam a democracia, em paralelo às ações de Jair Bolsonaro, que tem feito discursos de ameaça ao Supremo Tribunal Federal e é suspeito de utilizar recursos públicos para financiar manifestações anti-democráticas neste 7 de setembro.

  Em Juiz de Fora, a APES participou do tradicional ato realizado no bairro Santa Luzia, em unidade com mais de 40 entidades. Na manifestação, foi reafirmada a luta em defesa da vida e contra a Reforma Administrativa (PEC 32). No local, a APES também marcou presença pela Frente em Defesa da Educação, que defende o retorno presencial das escolas somente quando for seguro.

Em Governador Valadares, o Grito dos Excluídos foi realizado na Praça do Vigésimo, com o tradicional hasteamento da bandeira do Brasil e ato inter-religioso convocado por frentes, movimentos, coletivos e sindicatos da cidade. 

Em todos os atos, os organizadores enfatizaram as questões de segurança contra o coronavírus, com uso de máscaras PFF2 e álcool em gel. 

“Neste dia, é importante resgatar que a chamada “Independência do Brasil” se configura como mais um elemento do processo histórico de opressão, violência e exploração que se iniciou em terras brasileiras em 1500. Por isso, é importante reafirmar a luta dos povos indígenas, da população negra e de toda a classe trabalhadora. O Grito dos Excluídos é o grito da maior parte da população, é o grito da classe trabalhadora em mais um dia de luta. E hoje, esse grito é ainda mais importante frente ao avanço da extrema direita e do fascismo no país, contribuindo para a mobilização e organização da classe trabalhadora nesse processo de luta pela derrubada desse governo, que mostra a sua verdadeira face todos os dias através de MPs, PLs, PECs, dos preços altos, do desemprego, da queda da renda, e da morte da população. Precisamos nos manter mobilizados, precisamos nos manter nas ruas, precisamos gritar cada vez mais alto Fora Bolsonaro.” disse Augusto Cerqueira em sua fala.

Jornada de Lutas contra a reforma administrativa se realiza entre os dias 14 e 17 de setembro

A Proposta de Emenda Constitucional 32 segue tramitando no Congresso. Logo, é urgente intensificar nossa mobilização para barrar essa proposta, que representa um ataque direto ao serviço público. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE), que o ANDES-SN compõe, conjuntamente com as centrais sindicais, estão organizando uma Jornada de Lutas, entre os dias 14 e 17 de setembro, com atividades em Brasília contra a PEC 32. A programação desta Jornada de Lutas contra a PEC 32 prevê:

– Dia 14, terça-feira: 

Manhã – recepção e pressão de deputado(a)s no aeroporto pela manhã; 

Tarde: passeata com concentração no Museu Nacional às 14h, em direção ao Anexo II da Câmara de Deputados.

– Dias 15 e 16: Pressão sobre os parlamentares nos gabinetes.

Para somar às mobilizações, convidamos as seções sindicais a enviar representações a Brasília na próxima semana. A sugestão é de chegada dia 13 e estadia até o dia 16, para compor todas as atividades. 

As seções que forem enviar representantes podem indicar os nomes e contatos de seus/suas representantes, respondendo ao formulário disponível neste link.

Zeca Baleiro canta em live contra a Reforma Administrativa

No dia 08 de setembro o FONASEFE, em parceria com a Mídia Ninja, realizou uma live com Zeca Baleiro em protesto contra a Reforma Administrativa. O evento “#SOSServiçoPúblico” contou com saudações de Paulo Betti, Julia Lemmertz, parlamentares e outras personalidades. A live pode ser vista clicando aqui

 

Comunicado sobre funcionamento das atividades da APES

 

A Diretoria da APES decidiu suspender as atividades presenciais em nossa sede a partir de 16 de março, como medida de prevenção contra a propagação do COVID-19 (coronavírus). A APES se manterá atuante na defesa dos professores e das professoras e na trincheira de luta pela educação pública.
Disponibilizamos a seguir os seguintes canais de comunicação, por cada setor:
Fale Conosco – (32) 99160-9007
(32) 99109-2284

Secretaria: denise@apesjf.org.br
Tesouraria: ronaldo@apesjf.org.br - 32991605284
Plano de Saúde: beth@apesjf.org.br Jornalismo: apesjf@gmail.com
Assessoria Jurídica: leocastroadv@hotmail.com, Telefones: (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924

Para receber mensagens pela lista de transmissão da APES, envie mensagem de whatsapp para (32)991586940, com nome completo, instituição, unidade e a palavra “aceito”

 Não responda a esse email

As mensagens à APES devem ser enviadas pelo faleconosco@apesjf.org.br. Somente desta forma poderão ser respondidas pela entidade.


 
<