Com o fracasso do PDV, governo ajusta proposta inicial

Governo Temer planeja finalizar uma Medida Provisória (MP) para lançar um programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do poder executivo. Os últimos ajustes estão sendo feitos e o texto deverá ser divulgado até o fim deste mês.

         A MP 792, que lançou o PDV, é de julho de 2017, e acabou perdendo a validade por haver uma baixa adesão ao programa. Além das demissões voluntárias, a medida propõe licença incentivada sem remuneração e jornada de trabalho reduzida com cortes no salário. De acordo com informações divulgadas pelo ANDES-SN e obtidas a partir do Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), apenas 8 docentes federais e 4 técnico-administrativos em educação federal apresentaram solicitação de adesão ao PDV. Entre os docentes, 3 pediram desligamento, 1 redução de jornada e 4 licença sem remuneração. Já entre os TAEs, apenas 3 solicitaram redução de jornada e 1 aderiu à licença sem remuneração. Não houve nenhuma solicitação de desligamento voluntário de técnico-administrativo. Até o dia 22 de novembro, não havia informação se todos os processos foram concluídos.

         Dessa vez o governo garante que as propostas serão mais atraentes aos servidores e espera uma maior adesão. O objetivo da MP é diminuir os gastos com a folha de pagamentos.

         No ano passado, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) divulgou uma cartilha, para alertar aos servidores sobre as desvantagens do PDV. Acesse a cartilha AQUI.