Aula inaugural marca resistência do Acampamento Gabriel Pimenta |
Círculo e punho em riste: imagem que reflete a força da luta coletiva e a importância da atuação de cada um dos atores sociais presentes na aula inaugural da escola do MST no mais novo acampamento na região. O ato, que aconteceu na última sexta-feira, dia 22 de setembro, marca uma conquista fundamental pelo direito à Educação, como também pelo direito à terra. Isso porque, além de estabelecer um marco simbólico para a escola que já funciona há mais de um mês no local, representou também a afirmação da resistência pelo lugar recém-ocupado e, naquele fim de tarde, nomeado de Acampamento Gabriel Pimenta. O nome é uma homenagem ao advogado Gabriel Sales Pimenta, nascido em Juiz de Fora em 1954 e que foi assassinado no sul do estado do Pará por sua luta em defesa dos trabalhadores rurais pela posse de terras na região de Marabá. Segundo integrantes do MST, os irmãos de Gabriel Pimenta estiveram presentes no evento, além de diversos parceiros do movimento, como representantes da APES-JF, SIND-UTE, SINPRO, da Comissão Pastoral da Terra, da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOS), do Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Gabriel Pimenta (NAJUP), do Levante Popular da Juventude, das Brigadas Populares, do PSOL, do PT e do mandato do Deputado Federal Padre João. Participaram também a Diretora da Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora, Fernanda Cristina Moura, e a diretora da Escola Estadual Maria Ilydia Resende Andrade, Marinês Miranda, com sua equipe. A escola e as especificidades da educação no campo Segundo a educadora Tatiana de Souza Gomes, da Coordenação Regional do MST na Zona da Mata, a escola do MST é um “braço” desta escola estadual localizada em Juiz de Fora e consiste na primeira escola em acampamento a trabalhar com as diretrizes da educação no campo em Minas Gerais. O diferencial neste modelo é a substituição das disciplinas tradicionais por áreas de conhecimento, dentre elas, a agroecologia. Além disso, como enfatiza a educadora Elisângela Carvalho, a Elis, a escola tem como fundamento o fato de que a luta pela reforma agrária não está dissociada da luta pela educação pública e de qualidade, e que no caso da educação no campo, deve ter em conta a identidade, a cultura e as especificidades desses sujeitos. A escola começou suas atividades em maio do ano passado na parte baixa do assentamento Dênis Gonçalves, no município de Goianá, e conta agora também com turmas na Serra, parte alta deste assentamento, e no acampamento Gabriel Pimenta, em Coronel Pacheco – todas da EJA. A aula inaugural Segundo a educadora da escola Elisângela Carvalho, a Elis, a aula inaugural teve, dessa maneira, um caráter de apoio ao acampamento Gabriel Pimenta, que resiste à Reintegração de Posse expedida em agosto desse ano. |
Sindicalizados podem buscar as novas camisas da APES na sede do sindicado |
Professores e professoras, filiados à APES, podem adquirir de forma gratuita a camisa com a nova logo da APES, entre 8h e 18h, na sede do sindicato, no campus da UFJF. A distribuição faz parte da campanha de sindicalização que terá início ainda em setembro.
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