Congresso aprova paridade de gênero para a diretoria do ANDES-SN

Dentre as resoluções do 38º Congresso do ANDES-SN, professores e professoras aprovaram, por esmagadora maioria, a paridade de gênero para a diretoria do Sindicato Nacional. Houve mais de 50 solicitações de inscrição para o debate. Com a decisão, considerada histórica, o ANDES-SN institui um mecanismo que fortalece a participação de mulheres nos espaços de decisão e de direção.
“A aprovação da paridade de gênero na diretoria do Andes, não só é uma conquista para as mulheres que constroem o sindicato, mas para o conjunto de seus filiados, na medida em que impulsionará a ampliação de medidas que tragam mais companheiras para fortalecer a organização sindical. É também uma importante sinalização para que outros sindicatos se sintam convidados a realizar esse debate e fortaleçam suas relações com suas bases. Mas além da esfera sindical, configura-se enquanto uma resposta importante às falas de Bolsonaro, Damares e ao “Escola Sem Partido” por materializa elementos da discussão da igualdade gênero significando uma negativa às falas que querem que nós mulheres nos recolhamos no doméstico, recebamos salários menores e não tenhamos direito de sermos sujeitos políticos. O ANDES-SN terá um papel fundamental nesta conjuntura e a aprovação da paridade é parte do cumprimento deste papel”, disse Patrícia Duarte, professora do CA João XXIII, presente ao Congresso.
Primeiro, foi aprovada a paridade de gênero na composição da diretoria do Sindicato Nacional. Em seguida, procedeu-se a votação de que forma se dará a paridade. Aprovou-se que, no mínimo, seis mulheres deverão ocupar os 11 cargos do bloco nacional da presidência, secretaria e tesouraria. Entre as 72 pessoas das direções regionais, deverá haver no mínimo 36 mulheres, somando todas as regionais. Também deverá haver no mínimo 50% de mulheres em todas e em cada uma das vice-presidências regionais (1ª e 2ª vice-presidências regionais).
Com informações do ANDES-SN