A CSP-Conlutas se soma às demais centrais sindicais brasileiras em unidade de ação para construir, no dia 10 de agosto, um Dia Nacional de Paralisação e Manifestações. Os eixos centrais de reivindicações são: a luta contra o desemprego, contra a terceirização e às Reformas Trabalhista e Previdenciária, contra as privatizações e pela redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha.
Trabalhadores e trabalhadoras realizarão paralisações, atrasos de turnos e atos nos locais de trabalho e nas praças públicas de grande circulação de todo o País.
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) construirá, junto com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), mobilizações e paralisações nos estados. As entidades, além disso, não descartam a possibilidade de realizar um ato em Brasília.
APES convoca categoria para a participação nos atos
A APES convoca professores e professoras para que participem das atividades unitárias de atos e panfletagens no campus da UFJF e do IF Sudeste MG. O sindicato vai divulgar as ações deste dia nas próximas notícias.
Para a Professora Marina Barbosa, da direção da APES, é importante que a categoria participe da mobilização já que professores e professoras estão sendo diretamente impactados pela situação de recessão, aliada à perda de direitos de toda a classe trabalhadora. “É um momento em que precisamos de união de trabalhadores e trabalhadoras. É o único caminho para fazer frente ao conservadorismo, aos ataques, ao aumento do custo de vida e a piora das condições de trabalho. É preciso reagir”, argumentou.
Segundo Flávio Sereno, diretor do SINTUFEJUF, foram convocadas assembleias para a próxima segunda-feira, dia 30, na UFJF e IF Sudeste MG, e dia 2 de agosto no campus da UFJF em Governador Valadares. “A ideia é aprovar a paralisação nas três assembleias. Além disso, estamos organizando uma atividade conjunta com a APES nesse dia.”
BASTA DE DESEMPREGO!
Segundo dados do IBGE, a taxa de desocupação do trimestre encerrado em março de 2018 chegou a 13,1%, com aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao último trimestre do ano passado (11,8%). O total de pessoas desocupadas também cresceu no período, passando de 12,3 milhões para 13,7 milhões. Houve um aumento de 11,2% nesse contingente, ou mais 1,4 milhões de desempregados no país.
O confronto entre esses dois trimestres ainda revelou redução de 408 mil pessoas (- 1,2%) no total de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada. Essas informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referente ao primeiro trimestre de 2018, divulgada hoje pelo IBGE.
Dados da Agência de Notícias do IBGE