O dia 28 de setembro marca o Dia de Luta Latino-Americano e Caribenho pela legalização e descriminalização do aborto. Foi instituída no 5° Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, realizado na Argentina, na década de 1990. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 mil mulheres morrem por ano em decorrência de abortos, uma média de 800 por dia. Apenas na América Latina, ocorrem mais de 4 milhões de abortos anualmente, sendo 95% considerados inseguros. No Brasil, cerca de 800 mil mulheres praticam abortos todos os anos.
Em Juiz de Fora, o 8M, coletivo de movimentos feministas, realiza uma roda de conversa sobre os direitos das mulheres e a necessária luta contra o conservadorismo crescente. O espaço servirá também como um pré-encontro das mulheres e de todos que estarão nas ruas no dia seguinte, 29 de setembro, no ato contra o fascismo (confira próxima notícia). A roda se realiza às 17h30, na sede do SINTUFEJUF e conta, ainda, com a participação e apresentação do grupo “As Ruths”.
No mesmo dia, o ANDES-SN realizará o painel “Direitos sexuais e reprodutivos: legalização do aborto, defesa da vida das mulheres e a trabalhadora docente”, na sede da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria.