O ANDES-SN esteve presente, ao lado de movimentos sociais e estudantis, da posse do novo Ministro da Educação, o senador eleito Camilo Santana (PT), que assumiu o cargo nesta segunda-feira dia 02 de janeiro. A cerimônia se deu no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF). No mesmo dia, o Sindicato Nacional protocolou uma solicitação de audiência com o novo ministro para tratar das pautas da categoria docente. “Em particular, ressaltamos a pauta das intervenções. Nós exigimos que essa vitória da democracia se expresse também nas universidades e institutos federais respeitando os processos internos de escolha de reitores e reitoras. Essa é uma pauta muito cara para nós: a defesa da nossa autonomia em todas as suas dimensões”, lembrou a presidenta do Sindicato Nacional.
No documento, o ANDES-SN ressalta pontos importantes de sua atuação em defesa da educação pública: 1. manutenção e ampliação do ensino público e gratuito; 2. autonomia e funcionamento democrático da universidade e demais instituições de ensino superior, com base em colegiados e cargos de direção eletivos; 3. estabelecimento de um padrão de qualidade para o ensino superior que estimule a pesquisa e a criação intelectual críticas nas universidades; 4. dotação de recursos públicos orçamentários suficientes para o ensino, a pesquisa e a extensão nas universidades públicas e demais instituições; 5. criação de condições para adequação das IES à realidade brasileira; 6. garantia 4 do direito à liberdade de pensamento nas contratações e nomeações para as IES, bem como no exercício das funções e atividades acadêmicas.
“Após o fim de um governo declaradamente inimigo da educação, o ANDES-SN se apressa corretamente em buscar estabelecer um diálogo com o Ministério da Educação no sentido de buscar soluções para questões importantes como o respeito à democracia dentro das Instituições, as questões do orçamento, salários e condições de trabalho”, disse Leonardo Andrada, da direção da APES. Confira aqui a carta encaminhada ao MEC.
“Nos últimos quatro anos a Educação foi uma das áreas mais atingidas pelo governo anterior, por diversos motivos. E isso coloca para nós uma expectativa muito grande de reconstrução da educação pública do nosso país, o que requer respeito à autonomia e mais orçamento público, além do compromisso de resgatar a educação pública como um direito do povo brasileiro. Por isso, nós estivemos presentes na solenidade de posse do novo ministro da Educação, Camilo Santana”, explica Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN.
Em seu discurso, o novo ministro, que também é ex-governador do Ceará, colocou como “prioridade absoluta” a alfabetização na idade certa de crianças do ensino básico. “Vamos imediatamente garantir a qualidade da merenda escolar nas escolas públicas brasileiras. Essa é uma determinação do presidente Lula. E já pedi um levantamento de todas as obras que estão paralisadas, sejam creches, escolas, universidades, campi. Para garantir a retomada imediata dessas obras tão importantes para os jovens e as crianças desse país. Vamos resgatar também a credibilidade do Enem”, disse.
Em relação ao ensino superior, o novo ministro disse que, no caso das universidades, houve o sucateamento dos centros de pesquisa “com visão equivocada, distorcida e de viés ideológico”. Ele concluiu seu discurso com uma frase do educador Paulo Freire – nome bastante criticado durante a gestão Bolsonaro (PL). “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão”, citou Santana.
ANDES-SN comparece à posse do novo ministro da educação e encaminha documento solicitando reunião
O ANDES-SN esteve presente, ao lado de movimentos sociais e estudantis, da posse do novo Ministro da Educação, o senador eleito Camilo Santana (PT), que assumiu o cargo nesta segunda-feira dia 02 de janeiro. A cerimônia se deu no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF). No mesmo dia, o Sindicato Nacional protocolou uma solicitação de audiência com o novo ministro para tratar das pautas da categoria docente. “Em particular, ressaltamos a pauta das intervenções. Nós exigimos que essa vitória da democracia se expresse também nas universidades e institutos federais respeitando os processos internos de escolha de reitores e reitoras. Essa é uma pauta muito cara para nós: a defesa da nossa autonomia em todas as suas dimensões”, lembrou a presidenta do Sindicato Nacional.
No documento, o ANDES-SN ressalta pontos importantes de sua atuação em defesa da educação pública: 1. manutenção e ampliação do ensino público e gratuito; 2. autonomia e funcionamento democrático da universidade e demais instituições de ensino superior, com base em colegiados e cargos de direção eletivos; 3. estabelecimento de um padrão de qualidade para o ensino superior que estimule a pesquisa e a criação intelectual críticas nas universidades; 4. dotação de recursos públicos orçamentários suficientes para o ensino, a pesquisa e a extensão nas universidades públicas e demais instituições; 5. criação de condições para adequação das IES à realidade brasileira; 6. garantia 4 do direito à liberdade de pensamento nas contratações e nomeações para as IES, bem como no exercício das funções e atividades acadêmicas.
“Após o fim de um governo declaradamente inimigo da educação, o ANDES-SN se apressa corretamente em buscar estabelecer um diálogo com o Ministério da Educação no sentido de buscar soluções para questões importantes como o respeito à democracia dentro das Instituições, as questões do orçamento, salários e condições de trabalho”, disse Leonardo Andrada, da direção da APES. Confira aqui a carta encaminhada ao MEC.
“Nos últimos quatro anos a Educação foi uma das áreas mais atingidas pelo governo anterior, por diversos motivos. E isso coloca para nós uma expectativa muito grande de reconstrução da educação pública do nosso país, o que requer respeito à autonomia e mais orçamento público, além do compromisso de resgatar a educação pública como um direito do povo brasileiro. Por isso, nós estivemos presentes na solenidade de posse do novo ministro da Educação, Camilo Santana”, explica Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN.
Em seu discurso, o novo ministro, que também é ex-governador do Ceará, colocou como “prioridade absoluta” a alfabetização na idade certa de crianças do ensino básico. “Vamos imediatamente garantir a qualidade da merenda escolar nas escolas públicas brasileiras. Essa é uma determinação do presidente Lula. E já pedi um levantamento de todas as obras que estão paralisadas, sejam creches, escolas, universidades, campi. Para garantir a retomada imediata dessas obras tão importantes para os jovens e as crianças desse país. Vamos resgatar também a credibilidade do Enem”, disse.
Em relação ao ensino superior, o novo ministro disse que, no caso das universidades, houve o sucateamento dos centros de pesquisa “com visão equivocada, distorcida e de viés ideológico”. Ele concluiu seu discurso com uma frase do educador Paulo Freire – nome bastante criticado durante a gestão Bolsonaro (PL). “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão”, citou Santana.