O 40º Congresso do Andes, cujo tema foi “A Vida Acima dos Lucros”, foi realizado entre os dias 27 de março e primeiro de abril, em Porto Alegre, e reuniu 642 docentes de universidades federais, estaduais e Cefets de todo o país. O evento foi encerrado com a aprovação de monções e a leitura da Carta de Porto Alegre, divulgada ontem pelo Andes-SN. Os principais temas discutidos ao longo do encontro e enfatizados no última dia foram: a manutenção da construção da greve dos e das servidoras públicas federais, a luta pelo “Fora Bolsonaro”, a defesa do ensino presencial, a luta pelas devidas condições sanitárias e de trabalho e as eleições do ANDES que ocorrerão em 2023.
A carta diz que o debate de conjuntura e movimento docente trouxe elementos para qualificar a análise dos desafios para derrubar Bolsonaro, objetivo central do sindicato, a partir das 40 falas feitas durante o evento. No Plano dos Setores foi aprovada a luta contra as intervenções nas Universidades, Institutos e CEFET e a realização de um encontro específico sobre o tema. Além disso, foi destaque a continuidade da mobilização unitária com os e as servidoras públicas federais pelo reajuste salarial e a construção da greve.
O debate sobre as questões organizativas e financeiras discutiu a data da eleição da próxima diretoria. O Congresso indicou a necessidade de concentrar os esforços deste ano na luta contrária ao projeto bolsonarista e favorável aos interesses imediatos da categoria, entre eles está a recomposição salarial. Assim, o Congresso deliberou estender em poucos meses o atual mandato e realizar as eleições para a próxima diretoria em maio de 2023.
Leia a Carta de Porto Alegre, na íntegra, clicando aqui.