A 3ª tesoureira do ANDES-SN, Jeniffer Webb, participou da primeira rodada de negociações da Mesa Permanente de Negociação de Servidoras(es) Federais com o governo, realizada na manhã desta quinta-feira, 16 de fevereiro. Também estiveram presentes no encontro com o secretário de Gestão de Pessoas e Relação de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, os e as representantes do Fonasefe e do Fonacate. O encontro responde ao ofício das entidades, protocolado no primeiro dia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e que reivindica o reajuste salarial de 26,94%, por parte do Governo Federal, o aumento de valores dos benefícios e a revogação de todas as instruções normativas, portarias e decretos antissindicais.
Nesta primeira rodada, segundo informações do ANDES-SN, o diálogo ficou restrito à construção efetiva de negociação, com o governo sinalizando um reajuste de 40% no auxílio-alimentação, em grosso cálculo algo em torno de R$ 200,00. A essa alternativa posta na mesa, as entidades propõem estender o percentual para os demais auxílios pagos às categorias. Outro ponto sinalizado pelo governo foi o índice de reajuste salarial já divulgado pela ministra Esther Dweck em entrevistas nos últimos dias: 9% de correção linear nas remunerações. O percentual corresponde ao fixado na Lei Orçamentária Anual (LOA), elaborada pelo governo anterior.
Em live realizada após a mesa, as entidades avaliaram que é necessário aguardar a oficialização da proposta, levar a discussão às assembleias de base para apresentar a resposta do conjunto das entidades na próxima reunião com o governo, que será no dia 28 de fevereiro.
Também foi enfatizado que esta proposta do governo é emergencial, e que é necessário construir uma mobilização, neste momento, para que os recursos disponibilizados para o reajuste no auxílio-alimentação sejam incorporados ao salário. Também foi informado que o governo sinalizou a disposição de discutir a equiparação com outros poderes na campanha salarial de 2024. Portanto, a recuperação das perdas totais ainda não começou.
Também no dia 28, as entidades irão exigir o arquivamento imediato da portaria 10723/2022, que impõe, de maneira autoritária, regras sobre a redistribuição de cargos.