A UFJF esteve em pauta durante toda a semana na imprensa local. Em ambas, o processo de precarização e privatização das IFE foram colocados em evidência. As manifestações dos terceirizados na defesa de seus direitos paralisou o trânsito no campus durante toda a semana, reivindicando o pagamento de salários e do décimo terceiro. Outra questão foi o fim da abertura de novos cursos de especialização pagos dentro da UFJF, devido à grande quantidade de ações na justiça, em que estudantes requerem o reembolso dos valores pagos. A alegação de que a Universidade deve ser gratuita.
São problemas que vêm sendo denunciados e combatidos pelo Movimento Docente, que aponta a terceirização como forma de precarização dos serviços prestados pelas Instituições Federais de Ensino (IFE). Um processo de desresponsabilização do poder público, o que gera injustiças trabalhistas e prejudica quem depende dos serviços prestados. Já a segunda questão evidencia o processo de privatização inoculado dentro das IFE, via fundações e cursos pagos. A APES reafirma a necessidade do fim dos cursos pagos e da contratação de Técnicos-Administrativos como forma de defesa do Ensino Público, Gratuito e Socialmente Referenciado.