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Governo interino propõe nova diminuição de recursos para educação federal em 2017 - Docentes participam de atos em defesa dos empregos e contra retirada de direitos
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Conselho da APES discutiu processo eleitoral - ANDES-SN inaugura placa de homenagem ao professor Márcio Antônio de Oliveira - Setor das Ifes intensifica agenda de lutas em agosto e indica paralisação dia 16 - Regionais do ANDES-SN realizam encontros em Agosto e Setembro
Manifesto em defesa da educação pública, da categoria docente e da democracia
Vivemos uma conjuntura política e social extraordinariamente estranha e preocupante, na qual se concretizam gradativamente ataques de grandes proporções a conquistas sociais históricas, às Instituições Federais de Ensino e ao Estado democrático de Direito. As IFEs vem sistematicamente sendo ameaçadas em seu caráter público e gratuito. As investidas incluem o corte de verbas e diversos projetos que tramitam hoje no Congresso, dentre eles, cabe citar o PL 257/16, uma clara ameaça a direitos trabalhistas e sociais e que implicará no fim de concursos públicos, no congelamento de salários, na ampliação da terceirização e a conseqüente precarização dos serviços; a PEC 241/16 que, caso aprovada, representará o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, nas áreas da saúde e educação; o PL 397, que ameaça o caráter público e gratuito das IFEs; além de diversas portarias e decretos. Somam-se a esses ataques as narrativas irresponsáveis e mentirosas sobre a Universidade e professores, com vistas à construção de representações equivocadas e contrárias aos interesses da classe trabalhadora, à produção do saber e às instituições públicas de ensino. Dois representantes da grande mídia, em publicações recentes, atacam o ensino superior gratuito e um dos pilares mais frágeis da educação no país, a categoria docente, ao sugerir que usufrui de regalias como férias excessivas e recessos e responsabiliza exclusivamente os educadores pelas deficiências de aprendizagem dos estudantes, para citar só alguns dos impropérios contidos nos artigos. É fato que esses representantes da grande mídia advogam para setores notadamente atrasados, direitistas e cujos interesses são contrários aos das classes populares e à democracia brasileira. Assumem-se agora também contrários às universidades públicas e à categoria docente. No entanto, é alarmante observar que os artigos estão sintonizados com as diversas medidas de ataques à educação brasileira com o objetivo de impor sua mercantilização e a conseqüente exclusão de segmentos populares no acesso à educação publica e de qualidade. Essas investidas são inadmissíveis! As Instituições Públicas de Ensino representam um patrimônio do nosso povo e são responsáveis por grande parcela da produção do saber científico e tecnológico no país, pela formação inicial, profissional e acadêmica de milhares de brasileiros e pela contribuição para uma sociedade mais justa e inclusiva. Os professores brasileiros estão entre os que têm os menores salários, quando comparados com outros países, sofrem com situações precárias de infraestrutura, dificuldades de capacitação e notório adoecimento, mensurados através de altos índices de stress, depressão e disfunções vocais, para exemplificar alguns dos nossos problemas.Portanto, combatemos veementemente essadesqualificação. Reafirmamos a nossa defesa e convicção na educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada, na produção do saber e da ciência. Reafirmamos nossa confiança nos professores e nas professoras e na tarefa de educar, na produção da ciência e do conhecimento, da pesquisa, da tecnologia e na garantia da função social das instituições federais de ensino e da educação publica no país. Por fim, e não menos importante, denunciamos e combatemos a ameaça às liberdades de expressão e manifestação, expressas em projetos como o "Escola sem Partido", que pretende cercear e criminalizar docentes em sua prática e no direito de cátedra. Além disso, cabe repudiar as ações cotidianas do Estado através do seu braço armado, que tem lançado mão de prisões arbitrárias e cerceamento de liberdade de expressão, práticas flagrantemente observadas em manifestações populares e nas olimpíadas e publicizadas na mídia alternativa, pelos movimentos sociais, sindicais e iniciativas individuais. Qualquer tentativa de cercear, punir ou criminalizar manifestações populares deve ser combatida por todos nós, que aspiramos por uma sociedade democrática, inclusiva, sustentável e que respeite as diferenças, sejam elas de opinião, de gênero, religião, etnias. A APES ratifica, portanto, a defesa histórica da democracia e liberdade de expressão e opinião. A Diretoria
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Conselho de Representantes marca nova reunião para dar início ao processo sucessório na APES - Plano de Saúde UNIMED/UFJF terá reajuste das mensalidades - Frente Nacional Escola sem Mordaça protocola carta no MEC e Congresso Nacional - ANDES-SN divulga cartaz do Dia Nacional de Luta em defesa da Educação Pública - Pressão de servidores faz com que votação do PLP 257/2016 seja adiada
Confira o InformAPES On Line 02/08/2016
ANDES realiza o 3º encontro do Curso de Formação Política e Sindical em agosto - URGENTE: Mobilização para barrar PLP 257 e PEC 241 - Servidores públicos realizam reunião ampliada dia 10 de agosto no DF
Manifestação contra Escola sem Partido em Juiz de Fora força retirada de projeto
Os vereadores de Juiz de Fora tiveram, no início da noite de quinta feira, 14 de julho, uma demonstração inicial do descontentamento da sociedade frente à possibilidade de se implantar, em Juiz de Fora, as diretrizes educacionais do projeto Escola sem Partido. Centenas de manifestantes, entre estudantes, docentes, sindicalistas e representantes da sociedade, se posicionaram na frente do prédio da Câmara portando cartazes e palavras de ordem contra o que já ficou conhecido como a lei da mordaça. Após o início da seção ordinária da câmara, os manifestantes entraram no prédio e paralisaram a reunião, com muito barulho, pedindo a retirada do projeto. Como consequência da forte mobilização, o autor da proposta, vereador André Mariano retirou, na manhã dessa sexta feira, a proposta da tramitação na câmara, segundo informações do vereador Beto Cupollilo em rede social . No entanto, avisou que o manterá longe da pauta apenas por 90 dias.
Direção da APES visita Camara Municipal de Juiz de Fora em protesto contra Escola sem Partido em JF
As professoras Amanda Pinheiro e Giselle Moreira, da diretoria da APES, estiveram, na tarde dessa terça feira, 12 de julho, na Câmara Municipal de Juiz de Fora, entregando a assessores e vereadores uma nota de repúdio à tentativa de implantar, em Juiz de Fora, diretrizes educacionais baseadas no projeto Escola sem Partido.
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Fórum entrega documento ao Reitor do IF Sudeste MG - ANDES-SN divulga Carta de Boa Vista
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Homenagens a Márcio Antônio de Oliveira, posse da nova diretoria e lançamentos de publicações do Sindicato Nacional marcaram Plenária de Abertura do 61º Conad