CNG do ANDES-SN irá protocolar contraproposta para o governo

Documento foi elaborado a partir das assembleias de base

A partir do debate realizado nas assembleias de base, o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN sistematizou uma contraproposta ao governo federal. O documento será protocolado na manhã dessa segunda-feira (27).

A contraproposta, refletindo o acúmulo das assembleias de base, trabalha com proposições sobre reajuste, revogaço, aposentadoria, orçamento e carreira. De acordo com as informações do CNG, 58 assembleias rejeitaram a proposta do governo e 44 assembleias indicaram que o ANDES-SN deve apresentar contraproposta. 37 assembleias indicaram elementos para uma nova contraproposta. A base da APES aprovou as diretrizes para uma contraproposta em assembleia realizada no dia 23 de maio. A partir das assembleias de base, o CNG construiu uma minuta de contraposição, que foi enviada às seções sindicais nessa segunda-feira, por meio do Comunicado 47/2024, contendo:

1) Texto de Conjuntura – “Greve Docente Federal: intensificar a nossa mobilização e exigir do governo a continuidade das negociações”;

2) Apresentação da contraproposta, sob forma de Minuta de Termo de Acordo, a ser protocolada pelo ANDES-SN no dia 27 de maio de 2024;

3) Minuta do Termo de Acordo do ANDES-SN.

É parte do esforço do movimento docente de voltar a negociar com o governo, após a interrupção unilateral das mesas de negociação pelo MGI.

“Precisamos demonstrar que a disponibilidade de luta da nossa categoria, manifestada em um movimento grevista que segue mobilizado, assim como a unidade de ação que deve ser intensificada nesse momento entre o ANDES-SN, o Sinasefe e a Fasubra, em  representação legítima de todo(a)s trabalhadore(a)s de Universidades, Institutos Federais e CEFET’s, que expressam uma disponibilidade resoluta de seguir negociando. A unidade com o(a)s discentes é fundamental para a massificação da luta. Em várias IFES, foram deflagradas as greves estudantis, manifestando seu apoio ao movimento de docentes e técnico(a)s e erguendo suas próprias reivindicações. Precisamos intensificar nossa mobilização e exigir do governo a continuidade das negociações. É o governo o responsável pela situação de ultimato: que o governo mude sua postura antissindical, siga os diálogos com a nossa categoria, ou arque com as consequências da própria intransigência.”, afirma o documento.