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APES reivindica debate com a comunidade sobre regras para o IF Sudeste MG e sua relação com o mercado

                A APES vem a público expressar sua preocupação com a forma como a Administração Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais aprovou no Conselho Superior sua política para a prestação de serviços junto à comunidade externa, sem realizar a discussão com a comunidade sobre as implicações e o alcance dessas modificações no âmbito da instituição pública.
A relação das Instituições Federais de Ensino (IFE) com o mercado tem gerado severas críticas. A atuação das Fundações ditas de Apoio tem sido alvo de ações do Tribunal de Contas da União, além de ser diretamente criticada por setores que defendem a autonomia das IFE e sua independência frente ao sistema econômico, além das inúmeras acusações de uso indevido do patrimônio público, pelos interesses de corporações e grupos econômicos  que atendem a interesses privados exclusivamente. Os problemas, que não são poucos, têm sido expostos publicamente em diversas IFE. As fundações têm sido alvo de ações jurídicas nos Tribunais, dados os descalabros que têm proporcionado.
O Sindicato entende que, dada a importância do assunto e seu conteúdo controverso, além das consequências políticas desta ação, a discussão sobre as regras deve ser estendida a toda a comunidade acadêmica, num amplo debate, que possa construir uma decisão democrática, consciente, participativa e que responda ao interesse público.

Acompanhe aqui, entrevista do
 Procurador da República Marcelo Borges de Mattos Medina
sobre a questão das Fundações

APES solicita audiência com Reitor do IF Sudeste MG
para debater a política de prestação de serviço à comunidade externa

                Frente a aprovação da política de prestação de serviço à comunidade externa pelo Conselho Superior do IF Sudeste MG, a APES solicitou audiência com o Reitor do Instituto, visando debater a questão.

Greve de estudantes no campus Governador Valadares da UFJF é
mais uma denuncia da precarização da expansão sem investimento

                Estudantes do curso de odontologia do campus avançado de Governador Valadares da UFJF entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (29). Em assembleia convocada pelos alunos do sétimo período na última sexta, os discentes de todos os períodos resolveram suspender as aulas, em protesto pelos problemas que o curso enfrenta desde sua criação. Conforme os estudantes, faltam insumos básicos para as aulas ou os materiais disponíveis estão vencidos. Entre os problemas ainda estão a falta de um laboratório de próteses e um local que comporte todas as atividades clínicas, laboratoriais e de aula teórica. Essa é a segunda paralisação que os estudantes do curso de odontologia realizam. Em outubro, também após assembleia, eles decidiram paralisar as atividades durante um dia, de acordo com o informações do site da Tribuna de Minas, em 29 de fevereiro de 2016.
Desde a criação do campus avançado, a APES vem denunciando estes problemas como uma consequência da expansão do ensino provocada pelo Governo Federal, sem o correspondente investimento, tão necessário à manutenção da qualidade da educação pública. Nas visitas ao campus, docentes do sindicato constataram os problemas de falta de infraestrutura básica, salas em condições precárias e falta de material, telefones, internet etc. A justa greve dos alunos é mais um fato que denuncia toda essa situação.

 

Diretor da APES relembra posição do ANDES em relação ao Pré Sal e sua vinculação com a Educação
               Dentro da questão da retirada da Petrobrás do monopólio da exploração do Pré-Sal, o professor Márcio Antônio de Oliveira, Diretor da APES, relembra que o ANDES-Sindicato Nacional sempre defendeu os “10% do PIB para a educação pública, já!”, como os recursos necessários para a educação brasileira em todos os níveis. Esta é uma deliberação de vários Congressos Nacionais de Educação, com a participação de amplos setores da sociedade, entidades sindicais, científicas e Movimentos Sociais. Esta vinculação da Educação ao Pré Sal foi um subterfúgio do Governo Federal para evitar a aplicação imediata dos 10% do PIB na educação.
Para o sindicato, a vinculação das receitas advindas desses campos petrolíferos não se constituía e não se constitui como solução frente ao fato de que são valores sempre voláteis, à mercê das flutuações do mercado e de mudanças de políticas e governos. No próximo ano, será realizado o segundo Encontro Nacional de Educação, que mantem  como meta para a educação os 10% sem as tergiversações dos recursos advindos do Pré Sal.