Moções de solidariedade aos profissionais da educação do Rio de Janeiro e repúdio a repressão do prefeito Eduardo Paes e do Governador Sergio Cabral
PM-RJ do governador Sergio Cabral a serviço do prefeito Eduardo Paes reprime violentamente profissionais da rede municipal de educação
Na calada da noite de sábado (28/09/2013) para domingo (29/09/2013) a Policia Militar do Rio de Janeiro expulsou com bombas, choques elétricos e armas químicas (gás lacrimogêneo e spray de pimenta) os profissionais de educação que – lutando por um educação pública gratuita e de qualidade – ocupavam a Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro.
Dando continuidade a sua greve, iniciada em 8 de agosto de 2013, que estava suspensa, e objetivando impedir que fosse votado um “PCCR” “Plano de Cargos Carreira e Remuneração”, elaborado pelo governo Paes, cujo conteúdo é um profundo ataque à escola publica e às trabalhadoras e trabalhadores que nela trabalham, os profissionais da educação ocuparam a Câmara de Vereadores.
Cabe ressaltar que os profissionais da Educação da cidade do Rio de Janeiro enfrentam a mesma coalizão que governa o País e o Estado do Rio de janeiro. Enfrentam o governo Eduardo Paes/Adilson Pires; um governo PMDB/PT apoiado e sustentado pelo PCdoB.
Foram várias passeatas reunindo nas ruas 20 mil cozinheiras e cozinheiros; porteiras e porteiros; secretárias e secretários; auxiliares de creche; professoras e professores. A solidariedade dos estudantes, dos responsáveis, da população em geral tem sido a tônica dessa luta que enfrenta o prefeito Eduardo Paes e sua secretária de educação Claudia Costin.
Diante desta justa luta a resposta de Eduardo Paes, com o auxílio do governador Sergio Cabral, agora é a brutal repressão policial.
A CSP-Conlutas manifesta seu incondicional apoio à luta dos profissionais da educação da cidade do Rio de Janeiro. As entidades, oposições e movimentos que compõem nossa Central desde já estamos realizando campanha de denúncia da violência sofrida por nossas irmãs e irmãos trabalhadoras e trabalhadores da educação pública da cidade do Rio de Janeiro e exigindo o imediato atendimento de suas reivindicações.
- Repudiamos a brutal violência policial usada contra os trabalhadores e a as trabalhadoras da educação da cidade do Rio de Janeiro.
- Exigimos do prefeito Eduardo Paes a reabertura das negociações.
- Exigimos a retirada do PCCR do prefeito Eduardo Paes e a aprovação do PCCS (Plano da Cargos Carreira e Salários) elaborado pela categoria.
- Abaixo a repressão
- Pela desmilitarização da Polícia Militar – Fim da PM
- Fora Cabral, vá com Paes.