Durante a semana que marca o dia do índio no Brasil – 19 de abril – a ONU realiza a 17ª Sessão do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas. O encontro reúne, em Nova Iorque, centenas de representantes de todo o mundo, incluindo o Brasil. O tema discutido este ano é “Povos indígenas, direitos coletivos à terra, territórios e recursos. ” O objetivo principal é fornecer recomendações sobre os temas indígenas ao Conselho Econômico e Social da organização.
Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), indígenas representantes de diferentes etnias denunciam a situação brasileira no Fórum, como: o uso de territórios indígenas por fazendeiros e garimpeiros em Rondônia, a inundação de vastas áreas para a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio e os efeitos do agronegócio no Cerrado. Leila Guarani e Kaiowá destaca que um parecer da AGU aprovado por Michel Temer e publicado em 2017 traz retrocessos às demarcações de terras. O parecer estende a todos procedimentos demarcatórios realizados pelo poder executivo as condicionantes da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, incluindo a tese do marco temporal.
Com informação da ONU e do CIMI
ANDES- SN
Nos dias 17 e 18 de março desse ano, o Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual ( GTPCEGDS) se reuniu em Brasília. Como parte das Resoluções do 37º Congresso do ANDES, o grupo encaminhou, entre outras, a resolução:“Lutar, via Seções sindicais, pela implementação nas IES de cursos de formação para professores/as que atendam às especificidades dos(as) estudantes quilombolas e indígenas”