“Não é tão incomum, após um longo e intenso movimento de greve, como a dos docentes federais que ocorreu no ano de 2012, haver um certo “refluxo” no movimento. Diríamos que é até normal que tanto trabalho acumulado, tanta coisa para ser colocada em dia, provoque um certo afastamento do sindicato por parte dos professores, ou mesmo de qualquer categoria de trabalhador.
No entanto, temos observado, no nosso caso, que muito embora a APESJF-SSind esteja em plena atuação, desenvolvendo uma série de eventos e oportunizando aos professores o debate de vários temas que nos afetam em nosso trabalho cotidiano, seja através de Assembleias, Seminários, etc., os docentes têm permanecido afastados.
Nossas duas últimas AG não alcançaram o quórum mínimo para serem instaladas (3% do número de filiados), impedindo que deliberações importantes fossem tomadas, embora os professores presentes não tenham se furtado a travar as discussões que acharam pertinentes.
Em alguns casos, como o da paralisação do dia 11/07 convocada pela CSP-Conlutas, pelo ANDES-SN e outras entidades, a AG não pôde deliberar mas, ainda assim, os presentes indicaram a participação dos docentes nas manifestações. No entanto, após a AG, que, de direito, não pôde ser instalada, vários docentes procuraram a APESJF para saber de sua deliberação. Ao mesmo tempo, fomos informados que vários Departamentos (ou mesmo Unidades Acadêmicas) deliberaram de forma isolada a adesão à paralisação.
Por isso, reiteramos a necessidade e a importância da participação dos docentes nas assembleias da APESJF-SSind, espaço fundamental para, coletiva e democraticamente, debatermos e deliberarmos.”
A diretoria