O governo federal finalmente apresentou uma proposta para a pauta remuneratória do funcionalismo federal, durante a 6ª rodada da Mesa de Negociação Permanente, realizada nesta segunda-feira (18). A proposição é divisionista e está distante de atender às reivindicações.
Na proposta do Secretário de Gestão de Pessoas, José Feijóo, benefícios podem ser reajustados em cerca de 51%, com data-base em maio de 2024. O auxílio-alimentação passaria de R$ 658 para R$ 1.000; a saúde suplementar de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. A indicação é que o reajuste salarial não aconteça em 2024. A proposta é de 9%, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
O governo federal não atendeu completamente à reivindicação de equiparação de benefícios entre o Poder Executivo com os demais Poderes. Também excluiu aposentados e aposentadas dos possíveis ganhos de quase todos os benefícios da proposta. Além disso, ignorou a urgência em recompor as perdas salariais de servidoras e servidores, bem como o tamanho delas, ao oferecer um baixo índice e início de pagamento apenas em 2025.
A proposta formalizada ainda será enviada pelo governo federal às entidades do serviço público federal. Assim que o documento for recebido, o ANDES-SN o encaminhará para debate nas seções sindicais.
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