No mesmo dia da marcha, Mendonça deverá apresentar resposta sobre política salarial ao Fórum
Em defesa dos direitos e conquistas dos trabalhadores e da qualidade dos serviços públicos, os servidores federais prometem tomar mais uma vez a Esplanada dos Ministérios na próxima semana (28/3). Além da Campanha Salarial Unificada dos SPF para 2012, a manifestação irá reivindicar ainda a rejeição do PLC 2/2012, que cria a Funpresp, a aplicação imediata dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação, entre outras bandeiras de interesse geral da sociedade civil.
Para organizar as atividades do ato, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) se reuniu nesta terça-feira (20) e definiu as ações que serão realizadas durante a Marcha Geral da Jornada Nacional de Lutas.
A concentração da marcha acontece às 9h em frente à Catedral. De lá, os manifestantes seguem rumo ao Espaço do Servidor, em frente ao bloco C do Ministério do Planejamento (MP), onde deverão permanecer até o início da reunião dos SPF com o secretário de Relações do Trabalho (SRT/MP), Sérgio Mendonça. Neste encontro, o responsável pela SRT/MP deve apresentar às entidades uma resposta do governo quanto à política salarial presente na pauta unificada de reivindicações dos SPF.
Na parte da tarde, os servidores participam de uma atividade política no Auditório Petr?nio Portela, no Senado, contra a privatização da previdência pública. O seminário “Pela Rejeição do PLC 2/2012” acontece a partir das 14h e conta com a participação da professora Sara Granemann, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj – Seção Sindical), e de Clemilce Carvalho, auditora fiscal da receita federal aposentada, além de vários parlamentares contrários ao PLC.
O ANDES-SN já enviou correspondência às seções sindicais reforçando a importância da participação maciça dos docentes na marcha. O Sindicato Nacional espera contar com grande adesão dos sindicalizados, uma vez que vem enfrentando um difícil e moroso processo de negociação com o governo federal pela reestruturação da carreira do professor federal.
Além disso, a entidade tem participado ativamente das negociações unificadas com os demais servidores federais, no objetivo de romper a intransigência do governo e garantir ganhos reais através do reajuste linear, conforme prevê a Constituição Federal.