O Movimento Estudantil Unificado da Universidade Federal de Juiz de Fora ocupou na noite de segunda-feira, 18 de maio, o prédio da Reitoria da UFJF, com o objetivo de reivindicar a pauta decidida em Assembléia (veja abaixo). Segundo a direção do movimento, todas as atividades da Reitoria estão paralisadas, excetuando-se funções ligadas à extensão e apoio estudantil. O movimento está realizando ainda panfletagens e roletaços no Restaurante Universitário.
Veja a pauta redigida pelos estudantes
1) Apoio Estudantil – O atual edital de apoio estudantil não contempla a enorme demanda de permanência dxs estudantes na Universidade. Durante a reunião com xs alunxs a reitoria não apresentou datas ou propostas concretas e satisfatórias. Assim, exigimos em caráter emergencial o pagamento imediato das bolsas para todxs xs estudantes que se enquadram no critério de renda até 1,5 salário mínimo per capita, garantindo assim a permanência destes na Universidade. Já que estamos sob o risco de ficarmos 3 meses sem assistência estudantil.
2) Segurança no Campus – A atual política de segurança da UFJF reprime xs estudantes, deslegitima o Movimento Estudantil e
marginaliza xs jovens moradores do entorno que utilizam o espaço do campus. O movimento esta discutindo uma reformulação dessa politica.
3) Abertura imediata da Moradia Estudantil – Fica o CONCADA (conselho de CA’s e DA’s) responsável de indicar uma comissão composta por todxs xs estudantes que se interessarem e quiserem participar do processo de construção do edital e do regimento da moradia.
4) Transparência nas obras do campus de Governador Valadares e retomada das mesmas.
5)Ampliação e melhoria da infraestrutura do Restaurante Universitário de Governador Valadares.
6) Diretor do campus de GV que conheça a realidade do campus e que seja eleito democraticamente.
4) Nacional – O Brasil está passando pelo inicio de uma crise econômica. Desta forma, uma saída encontrada pelo Governo Federal foi a de penalizar estudantes e trabalhadores com cortes de verbas e de direitos trabalhistas. Na educação, isso resultou em um corte de 7 bilhões de reais, afetando todo o ensino público e o FIES. Nós não aceitaremos pagar pela crise