Na noite desta terça-feira, 19 de fevereiro, no Auditório da Apeoesp em São Paulo, foi lançado o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes pelos Direitos e Liberdades Democráticas. Além das centrais e federações que assinam o manifesto de lançamento – FASUBRA; CSP-CONLUTAS; INTERSINDICAL; ANDES, FENASPS, os seguintes sindicatos também enviaram representantes ao evento: Sinteps, SINASEFE, ASFOC (Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz); ADCPII (Associação de Docentes do Colégio Pedro II), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE; Sindicato dos Petroleiros do RJ , Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Agreste da Paraíba, MNPG (Movimento Nacional dos Pós-Graduandos), Sintepp; SindBancários, entre outros.
Na ocasião, vários trabalhadores e trabalhadoras manifestaram seu apoio à uma efetiva unidade de ação contra às opressões do governo de Jair Bolsonaro. Entre os pontos mais importantes do debate, estava a reforma da previdência, que será apresentada pelo Executivo nos próximos dias. Mas além do avanço acelerado da retirada de direitos dos trabalhadores, o Manifesto do Fórum, composto por onze eixos, também ressaltou a importância de lutar contra outros retrocessos, como a não representatividade popular no congresso nacional e o fim do Ministério do Trabalho.
Reforçou ainda, a necessidade de defesa para questões como a defesa da Previdência Pública; da Reforma Urbana e Agrária; do setor estatal; da política de igualdade racial, de gênero e respeito às diversidades sexuais; defesa do emprego, salário e moradia com a revogação EC/95, além da liberdade de ensino e autonomia das instituições públicas de ensino.
O Fórum terá uma de suas primeiras ações nas mobilizações do dia 8 de Março, e o presidente do ANDES-SN, Antonio Gonçalves ressaltou que a ideia é de que fóruns com essa mesma discussão política se multipliquem pelos estados e que as sessões sindicais participem deles, como definido durante o 38° Congresso Nacional.
Com informações da Assufop