Trabalhadores de Juiz de Fora realizaram, nesta quinta feira, manifestação contra o leilão do Campo de Libra, considerado como uma das maiores privatizações da história do país. A avaliação é de que o campo tenha o valor de R$ 1,5 trilhão e está sendo leiloado por R$ 15 bi. “Um verdadeiro assalto ao patrimônio público”, diz Felipe Fonseca da CSP Conlutas.
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Na Justiça contra o leilão
Ainda na quinta feira, o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras no governo Lula Ildo Sauer e o advogado Fábio Konder Comparato protocolaram na Justiça Federal, em São Paulo, uma ação popular pedindo a suspensão do primeiro leilão do pré-sal brasileiro, do campo de Libra, previsto para a próxima segunda-feira, 21.
De acordo com Sauer, atualmente professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, o leilão tem “ilegalidades flagrantes”, sobre as quais não quis especificar, e contraria os interesses nacionais ao “seguir a política energética dos EUA e da China”, para quem o objetivo é “a produção rápida para reduzir o preço”.
Informação do site da folha de São Paulo
Petroleiros em greve contra o leilão
Os petroleiros de todo o país entraram em greve por tempo indeterminadocomo objetivo de impedir que os campos sejam gerenciados por empresas privadas.
“Os petroleiros exigem a suspensão imediata do leilão de Libra, a maior e mais importante descoberta de petróleo dos últimos anos, que o governo pretende ofertar às empresas privadas no próximo dia 21”, diz a nota da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Exército contra os protestos
A presidente Dilma Rousseff convocou o Exército, a pedido do governo do Rio, para garantir a realização do primeiro leilão do pré-sal, do campo de Libra, na bacia de Santos, na próxima segunda-feira, 21. A mobilização contará com 1.100 homens do Exército, das polícias Federal, Rodoviária Federal, da Força Nacional, além de agentes das polícias Civil e Militar do Rio.