Em Juiz de Fora houve Ato Simbólico
No dia 30 de setembro, “Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma Administrativa e em defesa dos Serviços e Servidores Públicos” as redes foram invadidas com protestos contra o desmonte do estado brasileiro, detalhado na reforma administrativa proposta por Bolsonaro. A data foi convocada pelo FONASEFE e contou também com mobilizações virtuais e presenciais por todo o país. A APES convocou a categoria para mobilização virtual nas redes e participou de um ato simbólico, às 17h, em frente ao Banco do Brasil, na rua Halfeld, onde sindicatos de servidores públicos, sindicatos da educação, centrais sindicais, partidos e parlamentares do campo progressista dialogaram com a população por cerca de uma hora, apontando o caráter destrutivo da Reforma Administrativa.
O representante da APES, Augusto Cerqueira, salientou em sua fala que “nos últimos anos estamos ficando mais pobres, o país está mais pobre, estamos morrendo, a crise econômica se aprofundou. Enquanto isso, Ibitipoca está queimando, o pantanal e a amazônia estão queimando. É isso o que essa reforma administrativa pretende, intensificar a destruição do país. Sem funcionário público, não existe serviço essencial prestado à população. É mais um assalto à população que fica cada vez mais pobre, enquanto meia dúzia fica mais rica.”
Neste dia a APES contratou um carro de som para passar por bairros da cidade, ressaltando a importância de se preservar o serviço público dos ataques representados pela Reforma Administrativa e lembrando que, atacar os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, é piorar os serviços prestados à população.
Em todo o país
Carreatas, panfletagens e manifestações ocorreram em todo o país, com entidades sindicais do funcionalismo realizando ações em defesa do Serviço Público. Em diversos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Pará e outros, além do Distrito Federal, servidores do funcionalismo público, ativistas de partidos políticos, organizações e movimentos sociais demonstraram disposição de luta contra o retrocesso previsto na Reforma Administrativa de Paulo Guedes, Bolsonaro e Mourão.
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