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Marcos David é nomeado Reitor da UFJF

           No dia 29 de março, o Professor Marcus Vinícius David, apontado pela Comunidade Universitária da UFJF como o escolhido para administrar a Instituição nos próximos quatro anos, foi nomeado reitor pela Presidenta Dilma Roussef. Espera-se, para a próxima semana, a definição de nomes que farão parte da Administração Superior.

 

Entidades representativas divulgam notas se posicionando frente à crise política brasileira
       Diante da crise política porque passa o país, ANDES-SN, APES, Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituíções Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf) a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas Básicas das Instituições Federais de Ensino Superior (CONDICAp), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e o Conselho Superior da UFJF divulgaram notas se posicionando. O Conselho Superior do IF Sudeste MG deverá divulgar nota na próxima semana. Aguarde noticias no InformAPES On Line.

Clique abaixo para ler os documentos

Nota da APES

Nota do Sintufejuf

Nota do Consu UFJF

Nota da Andifes

Nota do Conif

Nota do Condicap

Nota do ANDES

52 anos de golpe empresarial-militar: ANDES-SN prepara caderno sobre o período 
       Comissão da Verdade do ANDES-SN, na luta por Memória e Justiça, lançará Caderno Especial com síntese dos trabalhos desenvolvidos

Esta quinta-feira (31) marcou os 52 anos do golpe empresarial-militar no Brasil. A ditadura militar (1964-1985) fez milhares de vítimas em todo o país, e as marcas deixadas pela repressão, pela falta de liberdades, pela censura e violência sofridas estão presentes até hoje em nossa sociedade. Os efeitos desse período podem ser percebidos em toda a institucionalidade nacional, passando pela universidade e pelo movimento sindical, e pela crescente criminalização dos movimentos sociais, com ações repressoras do braço armado do Estado.

Dando seguimento à luta pela verdade sobre o período de ditadura empresarial-militar e seus impactos nas Universidades, a Comissão da Verdade do ANDES-SN lançará no 61° Conad, que acontece em junho em Boa Vista (RR), um Caderno Especial sobre todo o trabalho desenvolvido pela comissão desde 2013. Segundo Antônio José da Costa, 1° vice-presidente da Regional Norte I e um dos coordenadores da Comissão da Verdade do ANDES-SN, as discussões do seminário nacional, ocorrido em 2015, e dos encontros regionais serão sistematizadas no documento, que servirá como instrumento do Sindicato Nacional na luta pela restauração da memória histórica.

Diretor da APES destaca importância do trabalho da comissão

“O trabalho da Comissão tem sua importância por mostrar que o ANDES  continua empenhado na luta pela democracia, apontando que essa luta não se trata apenas de repudiar o golpe e mostrar suas consequências, mas também de trazer, para as novas gerações, a gravidade do que foi a ditadura e porque ela não deve se repetir. Outro ponto importante é a luta por responsabilizar pessoas que cometeram atos ilegais e hediondos durante o período, trazendo reparação e justiça às famílias de mortos e desaparecidos”, disse Márcio Antônio de Oliveira, diretor da APES e membro titular da Comissão.

“O Caderno é o resultado do trabalho realizado pela Comissão da Verdade do ANDES-SN, que, desde o início dos seus trabalhos, teve como intuito fazer uma espécie de raio-X sobre a situação vivida na época no ambiente universitário por docentes, técnicos e estudantes e, com isso, indicar caminhos na luta por memória e justiça. Realizamos encontros regionais em 2014 para fazer esse levantamento, e em 2015 fizemos o nosso Seminário Nacional da Comissão da Verdade do Sindicato Nacional, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, com a participação de pessoas de outros países da América do Sul, que também sofreram com governos ditatoriais militares”, disse Antônio José da Costa.  A criação da Comissão da Verdade do ANDES-SN foi aprovada em 2013, no 32º Congresso do ANDES-SN, com o intuito de investigar fatos ocorridos durante a ditadura militar contra docentes universitários entre os anos de 1964 a 1985. Na época, os docentes deliberaram ainda que o ANDES-SN atue na luta, em conjunto com as demais entidades, pela revisão da Lei da Anistia, construindo ações de iniciativa popular.

O diretor do Sindicato Nacional explica que este é o momento de recontar esta história e revelar os atos arbitrários e assassinatos cometidos na vigência da ditadura empresarial-militar no Brasil, vitimando milhares de cidadãs e cidadãos brasileiros. “Um dos objetivos é cobrar que aqueles que praticaram os crimes sejam julgados. Isso aconteceu no Chile, na Argentina e no Uruguai. Aqui no Brasil, não chegamos a condenar ninguém e temos o dever de dar uma resposta a sociedade. Por isso, a necessidade de continuar com as comissões, denunciar e cobrar a punição de quem praticou perseguições, torturas e assassinatos”, reafirma Antônio José da Costa.

Em novo corte orçamentário, Educação perde mais R$ 4,2 bi e Saúde R$ 2,28 bi
       O governo federal anunciou nesta quarta-feira (30), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, os detalhes do novo corte orçamentário, dessa vez da ordem de R$ 21,2 bilhões. Com o decreto de quarta, o ajuste fiscal totaliza R$ 44,6 bilhões, com o objetivo de atingir a meta fiscal de 2016 e garantir o superávit primário.

A APES, ao lado do ANDES-SN, vem denunciando, ao longo de suas muitas lutas, o descompromisso do governo federal com a educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada, seja na expansão sem investimento – haja vista o drama de docentes, TAE e estudantes em Governador Valadares e em todo o Brasil – seja no direcionamento de recursos públicos ao setor privado via Fies, Prouni etc. Os cortes anunciados seguem a cartilha do ajuste fiscal, penalizando ainda mais setores que deveriam ser prioridade máxima no país.

O bloqueio atinge diretamente as áreas sociais: Educação e Saúde foram as que sofreram maiores reduções. Se somados os cortes realizados em fevereiro com os divulgados ontem, o orçamento da Educação já foi reduzido, só nos três primeiros meses de 2016, em mais de R$ 6,4 bilhões, conforme dados do Ministério do Planejamento. Confira algumas das áreas afetadas.
“O que está acontecendo são golpes praticamente diários contra o serviço público, por conta do processo de ajuste fiscal. O governo federal vetou a auditoria da dívida pública prevista no Plano Plurianual aprovado no Senado, lançou o Projeto de Lei Complementar 257/2016 , e agora promove novos cortes. Há uma clara intenção de redefinir os orçamentos das três esferas [federal, estaduais e municipais], para atender os interesses dos bancos na rolagem da dívida”, avaliou Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN.
O presidente do Sindicato Nacional lembrou ainda que as Instituições Federais de Ensino já iniciaram 2016 com dificuldades financeiras devido ao impacto dos cortes orçamentários realizados no ano passado, o que aprofundou ainda mais a situação de precariedade e falta de estrutura para funcionamento adequado, que garanta a qualidade de ensino, pesquisa e extensão nas IFE.