Docentes realizam assembleia na próxima quinta-feira

Professores e professoras da UFJF e do IF Sudeste MG se reúnem em assembleia na quinta-feira, às 17h. Para participar clique aqui - ID 931 9390 1090 - senha: 037430

Confira a pauta

Dia 24 de janeiro Dia Nacional dos Aposentados e Aposentadas

Marcando o dia 24 de janeiro como o Dia Nacional das Aposentadas e dos Aposentados, a APES conversou com dois docentes atuantes dentro da APES. A professora Ana Maria Arreguy Mourão, aposentada da Faculdade de Serviço Social da UFJF e 1ª Secretária da atual diretoria do sindicato, e Custódio Gouveia Lopes da Motta, aposentado da Faculdade de Engenharia da UFJF e integrante do conselho da APES.
Confira


1 - Como é ser aposentada numa época de tantos ataques aos direitos dos trabalhadores? 
Ana - Vivemos hoje num dos piores contextos sociais em nosso país, governado por um grupo de políticos sem nenhum compromisso com os direitos sociais e políticos conquistados pelos trabalhadores através de suas lutas coletivas.
Viver nesta conjuntura, como aposentada em tempos menos cruéis, nos leva, na minha opinião, a engajar nas lutas da sociedade civil organizada.
Torna-se um dever cívico.

 2 – Como os docentes aposentados podem participar da luta sindical?

Ana -Na cultura no Brasil sobre o idoso, o aposentado é aquele que não trabalha, prima pelo desrespeito, indiferença, que infelizmente absorvem estes perfis, tornando passivos e até mesmo subservientes ao processo social.
Penso que esta postura de luta passa por um processo de mudança cultural e, certamente, envolve a educação, desde o ensino fundamental ao superior, com debates e disciplinas específicas.
Até mesmo na Universidade, os professores aposentados demonstram muitas vezes se sentirem "fora da Instituição"
Acredito ser possível mudar este quadro a médio e longo prazo, buscando a mudança de mentalidade dos movimentos sociais organizados e de todo o povo brasileiro 


3 – A sociedade sempre tendeu a desvalorizar o aposentado e a aposentada. Como vê o tratamento que governo e sociedade dão a essa categoria?
 Ana -Os aposentados são vistos pelo governo, e a sociedade de modo geral, como aqueles que dão despesa a Previdência Social, sem nenhum respeito e consideração.
E não como direito de quem trabalhou um tempo exigido pela legislação.
 Na área da Educação, em que bons professores formam e educam cidadãs e cidadãos para participarem de uma vida social digna, são os mais prejudicados.
Educação é tratada como mercadoria e nesse sentido os aposentados são dispensáveis.


 4 – Como o cotidiano foi afetado pela pandemia do Corona Vírus? Como enxerga esse momento dentro da sociedade e seus governantes?
Ana -A pandemia pegou todo o planeta de surpresa e o caos se instalou, principalmente no Brasil.
O governo em que vivemos, sem nenhuma sensibilidade, competência e humanidade, não quis enfrentar esta tragédia em sua dimensão.
Negou sua gravidade e colaborou para a mortalidade, até hoje, para mais de 200 mil pessoas.
Estamos vivendo tempos sombrios, principalmente para o povo desassistido, pela falta de organização e planejamento da saúde pública pelo governo.
O governo continua indiferente a situações desumanas acontecendo e nenhuma assistência prestada.
A pressão feita pelos grupos sociais organizados não encontra eco nas instituições passíveis de tomar providências para acabar com esta miséria humana em que vivemos neste país, permanecem inertes.

 

1 - Como é ser aposentado numa época de tantos ataques aos direitos dos trabalhadores? 
Custódio - Em razão de ter tido o direito de me aposentar com paridade e integralidade, até o momento, sofro os mesmos ataques que os colegas da ativa. Uma preocupação que, acredito, possa ser da maioria dos colegas, é o aumento da inflação que vem pressionando os salários congelados desde 2015 (quando foi pago a última parcela do acordo de correção salarial para as IFE's). 

2 – Como os docentes aposentados podem participar da luta sindical? 
Custódio - Muito difícil responder essa pergunta. Na minha opinião, excetuando o grupo de docentes que sempre participou, os demais, aposentados ou não, relutam em se sindicalizar. Acredito que alguns considerem o valor da contribuição sindical alta demais, outros são vítimas das propagandas mais recentes contra os sindicatos. No caso específico dos aposentados, deve-se considerar que a maioria não ganha muito bem e a contribuição sindical faz diferença. Além disso, a maioria dos nossos aposentados são sindicalizados por causa do plano de saúde. Talvez seja o caso de o sindicato considerar fornecer mais benefícios aos docentes do que luta sindical.

3 – A sociedade sempre tendeu a desvalorizar o aposentado e a aposentada. Como vê o tratamento que governo e sociedade dão a essa categoria? 
Custódio - O atual governo, que não serve de padrão, se pudesse, deixava de me pagar a aposentadoria. Mas um outro governo que sirva de padrão, pelo que vimos durante toda a vida profissional, faria de tudo para achatar a minha aposentadoria.

 4 – Como o cotidiano foi afetado pela pandemia do Corona Vírus? Como enxerga esse momento dentro da sociedade e seus governantes?
Custódio - Embora seja possível vivenciar razoavelmente uma rotina planejada, de forma individual, a pandemia afetou demais o meu cotidiano. Seja pelo distanciamento social, pelos cuidados constantes para não me contaminar, pela expectativa de cura da sociedade pelas vacinas, pela total incompetência do governo e pelo medo de que algum querido se contaminar.
Um país pobre, com um índice de desemprego absurdo, níveis de educação e cultura baixíssimos e um governo federal totalmente incompetente, se traduz, de uma maneira geral, numa sociedade inconsequente.

 

 

Docentes do IF Sudeste MG se reúnem para debater ERE e Portaria 983

Professores e professoras do IF Sudeste MG participaram, no final da tarde de quinta-feira, de uma reunião ampliada, em conjunto com as representações da APES e do Sinasefe. Em pauta, o Ensino Remoto Emergencial e a Portaria 983. O encontro contou com mais de 70 participantes. Como deliberações, foram constituídas duas comissões, uma para analisar os problemas apresentados pelo ERE no Instituto, outra para discutir a resistência à portaria 983. Os docentes também indicaram a redação de um documento a ser levado ao Reitor atual e à próxima administração, apontando os problemas do ensino remoto, além de solicitar à Pró Reitoria de Ensino do IF Sudeste MG a divulgação de um diagnóstico da experiência do ERE no Instituto.
Durante a reunião, professores e professoras puderam comentar os diversos problemas enfrentados no dia a dia do ERE e a gravidade da Portaria 983 que ataca a pesquisa e a extensão, e que podem transformar os institutos em instituições reprodutoras de conteúdo, os “colegiões”.
A realização da reunião, que teve a presença do advogado da APES, dr. Leonardo Castro,  foi uma iniciativa do Fórum Intersindical, discutida também na assembleia da APES.  

 

FOSEFE se reúne para organizar as lutas contra a Reforma Administrativa

Discutindo a reforma administrativa, desemprego, auxílio emergencial e campanha pela vacinação da população, o Fórum das Entidades do Serviço Público Federal de Juiz de Fora e Região (FOSEFE) se reuniu na última quarta-feira, 20 de janeiro, em reunião virtual.

Estiveram presentes as seguintes entidades ligadas ao serviço público: Sintufejuf, SITRAEMG, APES, SINDSEPE, SINASEFE Rio Pomba, SINASEFE Barbacena, SINDIRECEITA, SINPRF MG, Representantes da Polícia Federal, Servidores federais do MPT, SINDISPREV.

Durante o debate, surgiram uma série de propostas de encaminhamento para o enfrentamento das pautas abordadas na cidade de Juiz de Fora e região. As ações, respeitando a crise sanitária do coronavírus, se darão no âmbito da propaganda política pública e no âmbito institucional.

Será elaborado, em unidade, um Spot para rádio e carros de som, outdoors, campanha de valorização dos servidores públicos e campanha pela ampla vacinação da população, por empregos e pelo retorno do auxílio emergencial. Na luta institucional, o Fórum deliberou a elaboração de uma carta a ser entregue aos Deputados Federais de Minas Gerais e participação em audiências públicas municipais.

O Fórum deliberou também foco no dia 24/01, dia nacional do(a)s aposentado(a)s, e no dia 01/02, dia nacional de lutas em defesa da vacinação para todos e todas.

 

Servidores de todo o país se mobilizam entre os dias 24/01 a 01/02 na Jornada Nacional de Lutas do Fonasefe

A partir de 24 de janeiro, servidores públicos de todo o país estarão engajados em uma Jornada Nacional de Lutas em defesa dos serviços públicos, da vida frente aos lucros e pela vacinação imediata de toda a população. Durante toda a semana serão organizadas diversas atividades, que culminarão com o Dia Nacional de Luta pela vacina para todos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações, em 01/02.

Calendário da Jornada de Lutas

  • 24/01: Dia Nacional dos Aposentados
  • 26/01, às 10 horas: Mesa do Fonasefe no Fórum Social Mundial (evento virtual)
    • Tema: Trabalhadores do Serviço Público Federal na Luta Pela Democracia e Pela Vida
    • Palestrantes: Lucia Souto (Presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), Gulnar Azevedo (Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e representante do Conselho Nacional de Saúde
    • Mediação: Asfoc-SN e Fasubra Sindical
    • Objetivo: apresentar as principais questões que envolvem os servidores públicos durante a pandemia e a luta das categorias pela democracia, que está sob ataque e destruição por parte do Governo Federal, que busca excluir os mecanismos do Estado responsáveis pela ajuda à sociedade
  • 30 e 31/01: mobilização nos estados e Distrito Federal organizadas pelos Fóruns Estaduais
  • 01/02: Dia Nacional de Luta pela vacina para todos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações
    • 10 horas: carreatas nas principais cidades do país
    • 14 horas: ato em frente ao Anexo II da Câmara Federal, em Brasília-DF, protocolando a entrega do Manifesto do Fonasefe aos candidatos à Presidência do Legislativo e em seguida iniciando a vigília dos servidores federais (com transmissão virtual)
    • 20 horas: panelaço nacional
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APES faz matéria especial sobre vacinação em Juiz de Fora

 


 

Nesta matéria especial sobre o início da vacinação em Juiz de Fora, a APES conversou com Augusto Cerqueira, da direção do sindicato; com Hélder Antônio da Silva, Professor do Instituto Federal de Educação – Campus Barbacena, membro do Comitê de Acompanhamento e Avaliação da COVID-19 do IF Sudeste MG e com Rodrigo Daniel de Souza,  Infectologista do HU-UFJF,  Chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente. 

A Luta pela vacinação nacional e a situação em Juiz de Fora e região:

Como noticiado ontem pela Apes, as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 começaram a ser aplicadas em Juiz de Fora e distribuídas pelas 36 cidades que formam a Regional de Saúde. O início da vacinação trouxe esperança e, como afirmou a presidente da Apes, Marina Barbosa, representou o início da vitória da ciência contra a política genocida do atual governo federal. Entretanto, o número de doses disponíveis para aplicação ainda é bastante reduzido e encontra entraves políticos.

Como amplamente divulgado, o governo federal não consegue a liberação de vacinas pela Índia e insumos pela China, o que prejudica a continuidade da vacinação da população brasileira. Este fato, entretanto, é só mais um elemento de gestão da pandemia irresponsável, que nos trouxe ao cenário de mais de 200 mil mortes no Brasil e que, de acordo com especialistas, tende a piorar de forma dramática nos próximos dias. 

Impactos políticos

Assim, a vacinação no país ocorre com atraso, com um plano nacional precário e com forte viés de campanha eleitoral. Segundo o diretor da Apes, Augusto Cerqueira, esta situação traz como principal impacto para sociedade “um número expressivo de mortes decorrentes diretamente desse cenário. Mortes que poderiam ser evitadas através de políticas públicas sérias e articuladas nacionalmente, o que não ocorreu em momento algum. Ou seja, a letalidade e a extensão da pandemia no país é resultado da política genocida de boa parte dos governos de plantão.”

Diante dessa situação, entidades que compõem o Fonasefe organizam um Dia Nacional de Luta, em defesa de vacina para todos, contra a reforma administrativa e contra as privatizações. Como afirma Augusto Cerqueira, “a pandemia explicitou ainda mais a importância dos serviços públicos para a população. Mesmo com grande sucateamento e o avanço da privatização na saúde, se não fosse o SUS e a implementação do auxílio emergencial, a situação seria muito pior. O atendimento de saúde, o início da vacinação e o apoio do Estado à população são viabilizados pelos trabalhadores do serviço público. Não fossem os servidores públicos, o genocídio seria ainda maior, mesmo levando em consideração que o Estado brasileiro vem sendo reduzido e precarizado desde a década de noventa. A reforma administrativa representa a distribuição do serviço público e junto às privatizações, configuram-se como a receita ideal para o aumento da transferência do fundo público para o setor privado, para a precarização dos serviços e das condições de trabalho dos servidores públicos e para a ampliação da desigualdade no país. Sendo assim, o dia nacional de luta configura-se como uma data fundamental de mobilização para toda a classe trabalhadora”.

Vacinação

Para saber como fica a situação da vacinação em Juiz de Fora, Zona da Mata e Campo das Vertentes, conversamos com Hélder Antônio da Silva, Professor do Instituto Federal de Educação – Campus Barbacena, membro do Comitê de Acompanhamento e Avaliação da COVID-19 do IF Sudeste MG, campus Barbacena e do Laboratório de Biologia da Conservação, que produz relatórios periódicos acerca da situação do coronavírus na região. Confira a entrevista:

O que a chegada das primeiras doses de vacina muda no atual cenário da pandemia na Zona da Mata?

Acredito que não muda muito, infelizmente. Os números estão elevados, as vacinas ainda levam tempo para começar a fazer o efeito necessário, ainda levam tempo para conter a crescente pandemia em termos de números. Ou seja, a imunização, nesse primeiro momento, não acontece, a primeira dose vai primeiro fazer com que as pessoas tenham um início de imunização, leva 7 dias, mais ou menos, para começar a fazer o primeiro efeito. Na sequência, ainda vai ter a segunda dose e aí depois de um tempo é que vai ter realmente o resultado da imunização. Então, o efeito dessas primeiras doses, podem ser, inclusive, o contrário do que a gente espera. Infelizmente as pessoas podem chegar à conclusão de que estão vacinadas, não estando imunizadas e, por exemplo, as pessoas que moram com pessoas idosas, essas vão receber a vacina, acima de 70, 80 anos… Então, vamos supor: a pessoa mora com uma senhora de 80 anos e aí a senhora de 80 anos foi vacinada, a primeira dose, e aí a pessoa acha que a senhora está imunizada, “ela está imunizada, eu posso sair para qualquer lugar, fazer o que eu quiser, se eu pegar Covid, para mim não vai ter problema, mas ela não vai pegar Covid”. Na verdade, não é bem assim. As restrições da onda vermelha devem permanecer por algum tempo, porque infelizmente os números estão elevados e vão se manter elevados por algum tempo.

Então, aqui na Zona da Mata e Campo das Vertentes, esses números são cada vez mais altos. É necessário manter uma restrição no comércio, em termos de abertura; uma fiscalização muito forte, para que não haja aglomeração e isso deve permanecer por um tempo relativamente grande, porque realmente é complicada essa situação e ela vai se manter por algum tempo. Nesse primeiro momento as primeiras doses são uma esperança muito grande, as pessoas podem confundir isso e achar que estão imunizadas e não praticar mais os protocolos de higiene e de isolamento e começar a ter números maiores, como temos visto por aí.

As controvérsias sobre o plano nacional de vacinação serão sanadas com planos municipais?

As controvérsias do plano nacional não serão sanadas com os planos municipais. As primeiras doses estão sendo aplicadas nas pessoas da área de saúde, o que é muito bom; nas pessoas idosas acima de 75 anos, que também precisam; mas o grande problema é que ficamos dependendo do envio dos insumos estrangeiros, principalmente da China, para que essas vacinas continuem sendo produzidas. E aí, o grande gargalo é justamente os entraves burocráticos e políticos criados por esse governo na chegada desses insumos. E se não tivermos esses insumos para dar continuidade à produção das vacinas, infelizmente os planos tendem a sofrer atrasos. Por mais que os prefeitos busquem alternativas… A não ser que busquem por outras vacinas que não estas, que estão sendo disponibilizadas no momento e que foram liberadas pela Anvisa. E eu acho que seja pouco provável que sejam liberadas outras vacinas que não foram testadas no Brasil, que é caso da Sputnik, mesmo tendo uma demanda judicial colocada pelo governador do estado da Bahia no Supremo Tribunal Federal. Mas não é factível e também não é seguro. Então vamos ter essa dependência da chegada dos insumos e as controvérsias, então, tendem a aumentar. Porque governadores e prefeitos vão querer tomar alguma decisão paliativa ou alternativa ao problema que vem sendo apresentado pela falta de agilidade do governo federal em conseguir a liberação dos insumos pela China e as vacinas da AstraZeneca pela Índia. Isso vai colocar em cheque os protocolos para a vacinação do povo em geral. As controvérsias vão aumentar. Vemos que o governo [federal] ficou parado, era para ter agilizado esta entrega, e agora não tem mais o que fazer. É aguardar e torcer para que chegue rápido. 

Porque é importante que todos  sejam vacinados?

A vacinação é importante em todos os sentidos, principalmente na preservação da vida, que é o grande foco. Não temos tratamento para essa doença, que seja minimamente eficaz. Não existe outra alternativa. Em termos de economia, que eu domino um pouco mais, as vacinas vão ser a forma com quem nós temos para reduzir os grandes problemas econômicos e obviamente sociais. A escalada da inflação, que tem sido apontada, o aumento do dólar, e vários outros problemas, não serão resolvidos senão pela vacina. E também não será uma solução rápida. Mas a vacinação é importante principalmente para a retomada das atividades produtivas de forma mais ampla e minimizar os impactos social e econômico da pandemia. É possível que depois que todas as pessoas estejam vacinadas, imunizadas, haja uma retomada de empregos, surjam novas oportunidades de negócios, é possível que isso aconteça. Mas sem a vacina, isso não vai acontecer. A importância da vacina, é, primeiro, preservar as vidas, e na segunda alternativa, é buscar cada vez mais ter essas pessoas imunizadas para que haja um mínimo da retomada das indústrias, do comércio, para que as coisas possam retomar um pouco a normalidade. Eu acredito que essa pandemia vai ainda ter reflexos muito fortes na economia, mas a imunização das pessoas vai minimizar os impactos sociais. E a vacina é a única forma de prevenção contra essa doença. É o único tratamento é a prevenção, não existe cura, não existem medicamentos. Não existe outra forma de sairmos dessa pandemia. E quem acha o contrário vai estar totalmente enganado. As pessoas falam: se eu tomar essa vacina, vou ter tais problemas. Problemas você já está tendo! Problema já é o isolamento social causado pela pandemia, é por conta desse isolamento social a economia, que já não estava boa, está péssima e tende a ficar pior ainda, e com a vacinação a tendência é minimizar os impactos. Sem vacina não há forma de retorno minimamente às condições próximas da normalidade. As pessoas têm que se conscientizar de que a vacina é a única solução para a Covid-19. 

Para saber das perspectivas da vacinação na cidade de Juiz de Fora, confira entrevista Rodrigo Daniel de Souza, Infectologista do HU-UFJF,  Chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente.

O que a chegada das primeiras doses de vacina muda no atual cenário da pandemia na cidade de Juiz de Fora?

As primeiras doses, considerando o público alvo definido, devem garantir a manutenção da assistência à saúde ao vacinar os profissionais de saúde mais expostos e evitar surtos em instituições de longa permanência para idosos.

Com algumas controvérsias no plano federal de vacinação, como será o plano de vacinação em Juiz de Fora?

Não entendi as controvérsias que menciona. Neste momento a escolha dos grupos prioritários no plano nacional está adequado e alinhado com o estadual e municipal.

Temos alguma perspectiva sobre quando teremos vacinas para todos na cidade?

Não há perspectiva concreta para se conseguir vacinas para todos. Tanto o instituto Butantan, quanto a Fiocruz estão relatando dificuldades operacionais que estão fora de sua governança.

 

 

Enfermeira do HU é a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em Juiz de Fora

 

APES defende a vacinação para todos e reafirma importância das instituições públicas de saúde, de pesquisa e de educação

A primeira pessoa vacinada em Juiz de Fora foi a técnica de enfermagem do Hospital Universitário da UFJF Denise Rocha de Freitas. Ela recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na manhã de hoje, 20 de janeiro, no HU. Servidora do Hospital há 12 anos, Denise trabalha diretamente com pacientes contaminados pelo coronavírus.

As primeiras doses da vacina contra a Covid-19  chegaram na cidade ontem, de avião vindo de Belo Horizonte, e foram entregues à Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora. Segundo informações da mídia local, a partir de hoje, parte da carga será distribuída para outras 36 cidades que formam a Regional. A carga total estimada, incluindo as cerca de 15 mil doses para Juiz de Fora, é de 33,8 mil unidades.

A previsão da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora é vacinar, neste primeiro momento, profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. 

A primeira vacina que chega à cidade, como em todo o país, é a Coronavac,  concebida, desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan em associação com a fabricante chinesa de medicamentos Sinovac Biotech. A Coronavac teve autorização da Anvisa no último domingo, que também permitiu o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz. Entretanto, estas ainda não estão disponíveis, pois a negociação do governo brasileiro com o governo indiano fracassou e as vacinas continuam na Índia.

A presidente da APES, professora Marina Barbosa, afirma que, “o início da vacinação no país, e também em nossa cidade e na região, é a vitória da ciência numa disputa que colocou o Brasil num quadro dramático de um genocídio oficial de política de governo. Nesse momento em que parte da nossa esperança se renova, com a certeza de que temos que seguir lutando para que haja vacina para todo mundo nesse país, de modo que possamos enfrentar essa pandemia na totalidade do que a ciência nos ensina e nos oferece, é muito importante que a gente reafirme aqui a defesa incondicional dos serviços públicos. Porque são dessas pesquisas públicas, das instituições públicas, dos serviços públicos, do sistema de saúde público, que vem a real possibilidade de enfrentar a pandemia. Seguiremos defendendo o caráter público das nossas instituições de saúde e de educação. E da ciência pública, que esteja à serviço, de fato, de resolver os problemas da humanidade e da população brasileira.” 


 

 

 

 

Carteirinhas UNIMED


 

 

 

 

Saiba quem são os candidatos ao Conselho de Representantes e diretoria da APES

A comissão eleitoral homologou a candidatura de 26 professores e professoras para o Conselho de Representantes e uma chapa para a diretoria da APES.

Veja abaixo o comunicado da comissão


Caras e Caros colegas docentes.

Encerraram-se as inscrições, tanto para a Diretoria da Apes, quanto para Conselho de representantes (CR). Tivemos a inscrição da Chapa AUTONOMIA, UNIDADE E LUTA, cuja numeração é 01, conforme o Regimento Eleitoral; e tivemos um total de 26 docentes inscritos para o CR da Apes, distribuídos entre 16 Unidades Acadêmicas.
Conforme o calendário eleitoral aprovado em assembleia, a partir de hoje, 20/01/21 até 23/02/21 está programada a campanha eleitoral dos candidatos à Diretoria e ao CR.
Convidamos a todas e todos a dialogarem com os candidatos, fazendo deste processo eleitoral um rico momento para refletirmos sobre as tarefas para os tempos difíceis que tem se apresentando a todos nós; com o negacionismo da ciência e posturas antidemocráticas dentro das Universidade Federais e Institutos Federais.
Junta Eleitoral.


Clique aqui para ver os candidatos

 

 

APES se reúne com administração superior da UFJF para discutir ERE e PISM

A diretoria da APES se reuniu na manhã de hoje, 18 de janeiro, com a administração superior da UFJF, para levar à Reitoria demandas de professores e professoras do Colégio de Aplicação João XXIII a respeito do Ensino Remoto Emergencial. A audiência foi marcada após reunião realizada pela APES com docentes do colégio, ainda em 2020.
Estiveram presentes no encontro a presidente da APES, professora Marina Barbosa, o diretor da APES professor Augusto Cerqueira e a Secretária Geral da UFJF, professora Bárbara Simões.


Condições de Trabalho
Na ocasião, a professora Marina Barbosa recuperou o processo que levou à necessidade de agendamento da presente reunião. Marina informou à nova Secretária Geral que a APES realizou uma reunião em setembro de 2020 com docentes do Colégio João XXIII, com a presença do assessor jurídico do Sindicato, Leonardo de Castro. Tal encontrou aconteceu após diversos relatos apresentados em assembleias da entidade, nas reuniões do Conselho de Representantes e por telefone, nos quais docentes informaram sobre situações constrangedoras e invasivas ocorridas nos ambientes virtuais durante o ensino remoto, e que têm exposto docentes a condições de trabalho inseguras e estressantes.


Em seguida, o professor Augusto Cerqueira detalhou exemplos mencionados pelos docentes do Colégio João XXIII sobre fatos específicos ocorridos durante as atividades remotas. Diante das situações relatadas, a APES apresentou à Secretária Geral Bárbara Simões a necessidade da UFJF:
1) Intensificar a comunicação da instituição em relação ao apoio às condições de trabalho e de saúde oferecidas pela instituição.
2) Criação de uma comissão específica para o recebimento de questões relativas ao ERE.
3) Divulgar/estabelecer o caminho institucional para o tratamento de questões relativas a invasões às aulas síncronas e agressões aos professores e professoras.
4) Buscar ações preventivas quanto ao mau uso dos instrumentos de comunicação entre a escola e as famílias, através do estabelecimento de regras claras de uso e de respeito aos professores e professoras. Tais regras devem ter ampla divulgação.
5) Estabelecer uma comunicação institucional em defesa de professores e professoras e do colégio.

 

PISM
Em relação ao Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM), a APES apresentou a demanda dos professores e professoras do Colégio sobre o seu adiamento. A APES também reforçou que a marcação de datas do PISM foi realizada sem um debate com a comunidade universitária, por meio do Conselho Superior.
A posição apresentada leva em consideração as demandas apresentadas por docentes da base, que relatam grandes prejuízos aos processos de ensino-aprendizagem no contexto da pandemia do coronavírus e, também, a grave situação na qual se encontra a cidade de Juiz de Fora em relação à pandemia, que esta semana retornou para a Onda Vermelha do Programa Minas Consciente, após os altos índices de contaminações, mortes e ocupação dos leitos de UTI apresentados desde o final de dezembro e agravados em janeiro. 


UFJF
A Secretária Geral da UFJF, Bárbara Simões, se comprometeu a relatar a reunião ainda hoje para a Reitoria da universidade. E informou que uma nova reunião será agendada para informar à APES o retorno dado pela administração superior.

ANDES-SN na luta pela vacina na rede pública de Saúde

O ANDES-SN está em campanha pela imunização da população frente ao Corona Virus, com a distribuição de cards e movimentação de redes sociais para exigir do governo compromisso com a saúde pública. O texto da campanha diz “A imunização de todas e todos é um direito! O governo tem o dever de oferecer gratuitamente a vacina, bem como de informar corretamente a população sobre a importância de tomar o imunizante. É importante frisar que o desenvolvimento da CoronaVac é uma vitória do Serviço Público que a Reforma Administrativa proposta pelo governo pretende destruir”.
Veja os cards e compartilhe em suas redes

 

Campanha de Filiação da APES segue nas redes, compartilhe!!

 

Segue a todo vapor a nova campanha de sindicalização da APES, que visa fortalecer a base da categoria, trazendo novos filiados para defesa da educação, direitos e conquistas de professores e professoras da UFJF e do IF Sudeste MG.
A campanha é baseada em cards, vídeos e tutoriais de como realizar a filiação pelo site www.apesjf.org.br. A ideia é que todos possam compartilhar as publicações, fazendo chegar, aos colegas ainda não filiados, o convite para que se juntem à luta.

Confira, nas redes sociais da APES



 

 

APES cria canais para construir pauta docente sobre o ERE


Diante da implementação do Ensino Remoto Emergencial na UFJF e no IF Sudeste MG, a APES criou dois canais de comunicação com sua base, para apreender aspectos das condições de vida e de trabalho neste novo contexto, e identificar as necessidades atuais de sua base. 

QUESTIONÁRIO


Um questionário de múltipla escolha está disponível no site apesjf.org.br.  As perguntas pretendem realizar um diagnóstico rápido da atual situação da categoria, apresentando questões específicas sobre as condições de vida durante a pandemia e as condições de trabalho com a implementação do Ensino Remoto Emergencial. As respostas poderão ser enviadas até a primeira semana de dezembro. Acesse em nosso site clicando na chamada de divulgação, na página inicial. Ou clique aqui.

APEZAPP 


Com a criação de uma linha direta no whatsapp, a APES cria uma forma de escuta sobre a experiência do trabalho remoto vivenciada no cotidiano pela categoria.  

Neste canal, docentes podem enviar relatos de experiências, levantamento de questões, denúncias, apresentação de demandas e demais situações que possam ajudar a APES a atuar na defesa da categoria nesta nova situação de trabalho. 

Podem ser enviadas mensagens de texto ou áudio,  ou por documentos de texto anexados à mensagem, para o número (32)99158-6940.



 

 

Confira os artigos publicados pela APES na coluna Pandemia e Política

Confira os artigos publicados por docentes de instituições federais de ensino na coluna da APES "Pandemia e Política":

Apontamentos sobre a minuta de parecer do CNE sobre calendário escolar e atividades pedagógicas

André Martins e Leonardo D. Pina

Defender os serviços públicos é combater o coronavírus

Danielle Telles da Cruz

Vidas Precárias e LGBTQIfobia no contexto da pandemia: a  necropolítica das sexualidades dissidentes

Marco José de Oliveira Duarte

Educação a distância ou educação não presencial

Rafaela Reis

Educação a Distância: a emergência do ensino em tempos de pandemia.

Daniela Mota

Estudos de geógrafos mostram as relações entre rede urbana e casos de COVID-19 em Minas Gerais

Wagner Batella e Vitor Koiti Miyazaki

O novo coronavírus, no Brasil, é democrático? Lugar do debate racial na conjuntura pandêmica

Rosineide Freitas

Com a pandemia fora de controle, é necessário mostrar que existe alternativa!

Gilberto Calil

“Correndo para o fundo do poço: negação da ciência e terraplanismo econômico na reação do governo à crise da pandemia”

Bráulio Santiago Cerqueira

Pandemia e luta de classes sociais no Brasil atual

Luiz Antonio da Silva Peixoto

Ensino Remoto Emergencial (ERE) e protocolo pedagógico

Rubens Luiz Rodrigues

Reflexões sobre o direito em tempos pandêmicos

Gustavo Seferian

“Pandemia. Parar tudo, urgente!”

Daniel Pimenta

 

 

Segue a campanha de arrecadação para a reconstrução do Quilombo Campo Grande. Veja como contribuir

O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra de Minas Gerais, MST-MG, iniciou campanha de arrecadação denominada “Salve o Quilombo Campo Grande”. Ela tem por objetivo a reconstrução do acampamento, prezando pelas vidas de seus integrantes.  As contribuições podem ser realizadas por depósito (dados abaixo) ou pelo site, disponível aqui.

Depósito

ASFAPSUL

CNPJ: 02.046.165/0001-20

BANCO DO BRASIL

AGÊNCIA 1721-3

CONTA 26500-4

No dia 13 de agosto, o Quilombo Campo Grande, localizado no Sul de Minas Gerais, foi vítima de ação violenta da Polícia Militar do estado, que ateou fogo nas áreas do acampamento, além de terem destruído, com um trator, a Escola Popular Eduardo Galeano, que durante o período de isolamento, vinha funcionando remotamente, além de um barracão coletivo, despejado no dia anterior, que servia de abrigo para três famílias.

As ações policiais se estenderam. No início daquela tarde, bombas de gás  lacrimogêneo foram dispersadas no local, fazendo com que as casas e plantações do acampamento fossem destruídas algumas horas depois.

Após pressão da sociedade, o governador Romeu Zema se manifestou em rede social, afirmando ter determinado que os policiais recuassem na ação. Entretanto, segundo o MST, o pedido de suspensão foi encaminhado à comarca de Campo Gerais, que não aceitou o pedido. Cerca de 56 horas de resistência depois, catorze famílias foram despejadas, duas estão no abrigo da prefeitura e o restante acolhido pelo MST. 

A confederação quilombola é composta por aproximadamente 450 famílias, há 23 anos, sendo referência no ramo da agroecologia na região, tendo produzido, no último ano, 8,5 mil sacas de café e 1100 hectares de lavouras produzidas sem a utilização de agrotóxicos. Hoje, além de desabrigados, a maior preocupação dos integrantes do acampamento é uma possível contaminação coletiva pela Covid-19.

A APES realiza série de entrevistas em defesa da educação em tempos de Corona Vírus

 

A APES realiza uma série de entrevistas que abordam o enfrentamento ao coronavírus e a defesa das instituições públicas contra os ataques do governo neste momento.

Já estão no site as entrevistas com

Professor Marcelo Silvério, diretor da Faculdade de Farmácia

Professor André Martins, da Faculdade de Educação da UFJF

Professora Girlene Alves, Vice-Reitora da UFJF

Professora Marcella Beraldo, docente e pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais da UFJF

Professora Karine Fernandes de Carvalho, docente que ministra sociologia do IF Sudeste MG

Professora Mariana Cassab, da Faculdade de Educação da UFJF

Professores e professoras do Grupo de Trabalho de Governador Valadares

Professora Adriana Ferreira do IF Sudeste MG

Professor prof. Lyderson Viccini (ICB)

Professor infectologista Rodrigo Daniel de Souza do HU - UFJF

Professora Assistente da UERJ, Rosineide Freitas

Professora Caroline Lima, Secretária do ANDES-SN, Docente da UNEB, e professor Marco José de Oliveira Duarte, da Faculdade de Serviço Social da UFJF

Professor Fernando Antonio Basile Colugnati, Faculdade de Medicina da UFJF

Professor Hélder Antônio da Silva, Professor do Instituto Federal de Educação – Campus Barbacena

 

 

 

Comunicado sobre funcionamento das atividades da APES

 

A Diretoria da APES decidiu suspender as atividades presenciais em nossa sede a partir de 16 de março, como medida de prevenção contra a propagação do COVID-19 (coronavírus). A APES se manterá atuante na defesa dos professores e das professoras e na trincheira de luta pela educação pública.
Disponibilizamos a seguir os seguintes canais de comunicação, por cada setor:
Fale Conosco – (32) 99160-9007
(32) 99109-2284

Secretaria: denise@apesjf.org.br
Tesouraria: ronaldo@apesjf.org.br - 32991605284
Plano de Saúde: beth@apesjf.org.br Jornalismo: apesjf@gmail.com
Assessoria Jurídica: leocastroadv@hotmail.com, Telefones: (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924

Para receber mensagens pela lista de transmissão da APES, envie mensagem de whatsapp para (32)991586940, com nome completo, instituição, unidade e a palavra “aceito”

 

 

 Não responda a esse email

As mensagens à APES devem ser enviadas pelo faleconosco@apesjf.org.br. Somente desta forma poderão ser respondidas pela entidade.


 
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